Resumo
Este artigo tem o propósito de contribuir para o debate teórico sobre o estudodas relações internacionais a partir de uma perspectiva marxista. Partindo da teoriapolítica poulantziana, buscamos mostrar como o conceito de bloco no poder podeabrir novas possibilidades de análise e pesquisa sobre os fenômenos internacionais.Para isso, realizamos uma crítica a um dos pilares teóricos do estudo das relaçõesinternacionais, o realismo, e discutimos de que forma a interpretação da políticaexterna como uma disputa política entre interesses contraditórios pode mostrar-seespecialmente frutífera para a compreensão da ação internacional dos Estados.Referências
BOITO JR., Armando. “Neoliberalismo e relações de classe no Brasil”. In: Idéias, Campinas: IFCH/Unicamp, n.9, 2002.
BOITO JR., Armando. “A burguesia no governo Lula”. In: Crítica Marxista, Rio de Janeiro: Revan, n.21, 2005.
BRAILLARD, Phillippe. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990.
CASTRO, Flávio Antônio de. “O Estado do modo de produção capitalista em Poulantzas e Miliband: conXito ou complemento?”. In: Cadernos Cemarx, Campinas: Cemarx/IFCH/Unicamp, n.1, 2004.
EVANS, Graham & NEWNHAM, Jerey. &e Penguin Dictionary of International Relations. London: Penguin, 1998.
FARIAS, Francisco P. de. (2004). “Sobre a questão das frações de classe dominante”. In Cadernos Cemarx, n.1. Campinas: Cemarx/IFCH/Unicamp.
HALLIDAY, Fred. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: UFRGS, 1999.
NOGUEIRA, João P. & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e debates. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
POULANTZAS, Nicos. A crise das ditaduras: Portugal, Grécia, Espanha. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
POULANTZAS, Nicos. Poder político e classes sociais. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2007 Oswaldo do Amaral