Banner Portal
Estratégia do contratempo
PDF

Palavras-chave

Hegemonia
Estrutura
Superestrutura
Estado
Sociedade civil

Como Citar

BIANCHI, Alvaro. Estratégia do contratempo: notas para uma pesquisa sobre o conceito gramsciano de hegemonia. Cadernos Cemarx, Campinas, SP, n. 4, p. 9–39, 2007. DOI: 10.20396/cemarx.v0i4.10807. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/view/10807. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo proceder à reconstrução crítica do pensamentogramsciano, e particularmente dos Quaderni del carcere, investigando o lugarocupado pelo conceito de hegemonia. A primeira hipótese é a de que a reconstruçãodas formas de exercício da hegemonia na análise gramsciana implica em reconheceras diferentes temporalidades que se fazem presentes no conjunto dos Quaderni. Asegunda hipótese que orientará este trabalho é a de que a valorização da complexidadediacrônica permite revelar a unidade existente no pensamento gramsciano entre: a)história, %loso%a e política; b) estrutura e superestrutura; c) as dimensões nacionale internacional da política e da cultura; e d) Estado e sociedade civil. A terceirahipótese é a de que a percepção da discordância dos tempos histórico-internacionale histórico-nacional permitirá distinguir de modo preciso a hegemonia no sentidopleno da palavra, como direção política e cultural de uma classe revolucionária sobreo conjunto das classes subalternas; e a hegemonia restrita, como direção em umperíodo histórico no qual a classe dominante já perdeu a capacidade de assimilar aseu projeto as classes subalternas.
https://doi.org/10.20396/cemarx.v0i4.10807
PDF

Referências

AGOSTI, Aldo. “As correntes constitutivas do movimento comunista internacional.” In: HOBSBAWM, Eric. (Org. ). História do marxismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, v. 6.

ANDERSON, Perry. “As antinomias de Antonio Gramsci”. In: ANDERSON, Perry et al. Crítica marxista: a estratégia revolucionária na atualidade. São Paulo: Joruês, 1986, p. 7-74.

ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de Janeiro/são Paulo: contraponto/Unesp, 1996.

BADALONI, Nicola. “Gramsci: a filosofia da práxis como previsão”. In: HOBSBAWM, Eric (Org.). História do marxismo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1991, v. X, p. 13-128

BADALONI, Nicola. Il marxismo di Gramsci: dal mito alla ricomposizione politica. Torino: Einaudi, 1975.

BADALONI, Nicola. “Liberdade individual e homem coletivo em Gramsci”. In: INSTITUTO GRAMSCI. Política e história em Gramsci. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

BAKER, Gideon. “Civil society and democracy: the gap between theory and possibility”. In: Politics, Oxford, v. 18, n. 2, 1998.

BARATTA, Giorgio. As rosas e os Cadernos: o pensamento dialógico de Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

BELLAMY, Richard e SCHECTER, Darrow. Gramsci and the Italian State. New York: St. Martin’s Press, 1993.

BELLAMY, Richard. Gramsci, Croce and the Italian Political Tradition. History of Political /ought, v. XI, n. 2, p. 313-37, 1990.

BENOIT, Hector. Tetralogia dramática do pensar. Tese (Livre-Docência em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, 2004, l. I (Em busca da odisséia dialógica: a questão metodológica das temporalidades).

BENSAÏD, Daniel. La discordance des temps: essai sur les crises, les classes, l’histoire. Paris: Passion, 1995.

BENSAÏD, Daniel. Marx l’intempestif: grandeurs et misères d’une aventure critique (XIXe-XXe siècles). Paris: Fayard, 1996. BIANCHI, Alvaro. “Crise, política e economia no pensamento gramsciano”. In: Novos Rumos, n. 36, p. 28-37, 2002.

BIANCHI, Alvaro. “Lukács, Gramsci e a crítica ao Ensaio popular de Bukharin”. In: Universidade e Sociedade (ANDES), Brasília, v. XIII, n. 30, p. 182-187, 2003

BIANCHI, Alvaro. “Resenha de Gramsci, Antonio. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999-2002, 6v”. In: Outubro, n. 10, p. 134-142, 2004.

BOBBIO, Norberto. “Gramsci e la concezione della società civile”. In: ROSSI, Pietro. Gramsci e la cultura concemporanea: Atti del Convegno internazionale di studi grasmciani tenuto a Cagliari il 23-27 aprile 1967. Roma: Riuniti/Istituto Gramsci, 1975, v. 1, p. 75-100.

BRAGA, Ruy. Risorgimento, fascismo e americanismo: a dialética da passivização. In: DIAS, Edmundo Fernandes et alli. O outro Gramsci. São Paulo, Xamã, 1996, p. 167-182.

BUCI-GLUCKSMANN, Christine. “Entrevista com Christine Buci-Glucksmann”. In: Revista Mexicana de Sociologia, v. XLII, n. 1, p. 289-301, 1980a. BUCI-GLUCKSMANN, Christine. Gramsci e o Estado: por uma teoria materialista da %loso%a. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

BUCI-GLUCKSMANN, Christine. “Sobre os problemas políticos da transição: classe operária e revolução passiva”. In: INSTITUTO GRAMSCI. Política e história em Gramsci. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978, p 117-148.

BUKHARIN, Nicolai. Teoria del materialismo historico. Ensayo popular de sociologia marxista. Madri: Siglo XXI, 1974.

CAVALLARI, Giovanna. “Sorel critico del marxismo”. In: Critica marxista n. 2, 1971.

CAVALLARO, Luigi. L’economia política di Gramsci. Critica Marxista (nuova serie), Roma, n. 4, lug.-ago. 1997, p. 60-69.

COHEN, Jean e ARATO, Andrew. Sociedad civil y teoría política. México D.F., Fondo de Cultura Económica, 2000.

COSPITO, Giuseppe. “Struttura e sovrastruttura nei ‘Quaderni’ di Gramsci”. In: Critica Marxista (nuova serie), Roma, n. 3-4, mag.-ago. 2000, p. 98-107.

COSTA, Sérgio. “Categoria analítica ou passe-partout político-normativo: notas bibliográficas sobre o conceito de sociedade civil”. In: BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 43, p. 3-25, 1997.

COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci. Um estudo sobre seu pensamento político. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

COX, Robert W e SINCLAIR, Timothy J. Approaches to world order. Cambridge: Cambridge University, 1996.

COX, Robert W. “Civil society at the turn of the millennium: prospects for an alternative Word order”. In: Review of International Studies, Cambridge, v. 25, n. 1, p. 3-28, p. 1999.

COX, Robert W. Production, power and world order. Social forces in the making of History. New York: Columbia University, 1987.

CREHAN, Kate. Gramsci: culture and anthropology. Londres: Pluto, 2002.

CROCE, Benedetto. Introduzione ad una storia d’Europa nel secolo decimonono. Bari: Laterza, 1931.

CROCE, Benedetto. La Rivoluzione napoletana del 1799. Napoli: Bibliopolis, 1998.

CROCE, Benedetto. Logica come scienza del concetto puro. Bari: Laterza, 1947.

CROCE, Benedetto. Materialismo storico ed economia marxistica. Bari: Laterza, 1946.

CRUZ, Sebastião C. Velasco e. Um outro olhar: sobre a análise gramsciana das organizações internacionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.15, n. 42, p.39-53, fev. 2000.

CUOCO, Vincenzo. Saggio storico sulla rivoluzione di Napoli. Milano: Rizzoli, 1999.

DANIELE, Chiara (Org.). Gramsci a Roma, Togliatti a Mosca. Il carteggio del 1926. Turim: Einaudi, 1999.

DE FELICE, Franco. “Revolução passiva, fascismo, americanismo em Gramsci”. In: INSTITUTO GRAMSCI. Política e história em Gramsci. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira 1978.

DE GIOVANNI, Biagio. Dove nasce l’energia del possibile (Tra “Anti-Croce” e “Anti-Bucharin”: volontà, storicismo, discontinuità nella crisi del pensiero europeo). Rinascita - Il contemporaneo, n. 30, p. 17-19, Aug. 1987.

DEL NOCE, Augusto. Giovanni Gentile: per una interpretazione %loso%ca della storia contemporânea. Bologna: Il Mulino, 1996.

DEL NOCE, Augusto. Il suicidio della rivoluzione. Milano: Rusconi, 1978. DI BENEDETTO, Donatella. “Americanismo e corporativismo in Gramsci”. In: Critica Marxista, Roma, n. 3-4, p. 88-97, mag.-ago. 2000.

DIAS, Edmundo Fernandes. Gramsci em Turim. A construção do conceito de hegemonia. São Paulo: Xamã, 2000.

DIAS, Edmundo Fernandes. “Hegemonia: racionalidade que se faz história”. In: DIAS, Edmundo Fernandes et alli. O outro Gramsci. São Paulo: Xama, 1996, p. 9-80.

DIAS, Edmundo Fernandes. “Sobre a leitura dos textos gramscianos: usos e abusos”. In: DIAS, Edmundo Fernandes et alli. O outro Gramsci. São Paulo: Xama, 1996a, p. 105-122.

DURANTE, Lea. Il libro del convegno di Napoli. International Gramsci Society Newsletter, n. 9, 3-13, Mar., 1999.

FINOCCHIARO, Maurice A. Gramsci and the history of dialectical thought. Cambridge: Cambridge University, 2002.

FIORI, Giuseppe. A vida de Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. FOLEY, Michael W. e EDWARDS, Bob. “9e paradox of civil society”. In: Journal of Democracy, v. 7, n. 3, p. 38-52, 1996.

FRANCIONI, Gianni. L’O8cina gramsciana: ipottesi sulla struttura dei “Quaderni del carcere”. Napolis: Bibliopolis, 1984.

FROSINI, Fabio. Gramsci e la "loso"a: saggio sui Quaderni del cárcere. Roma: Carocci, 2003. GENTILE, Giovanni. La "loso"a di Marx. Firenze: le lettere, 2003.

GERRATANA, Valentino. Gramsci. Problemi di metodo. Roma: Riuniti, 1997.

GILL, Stephen. Gramsci and global politics: towards a post-hegemonic research agenda. GILL, Stephen (Ed.). Gramsci, historical materialism and international relations. Cambridge: Cambridge university, 1993, p. 1-18 .

GRAMSCI, Antonio. Lettere dal carcere: a cura di segio Caprioglio e Elsa Fubini. Turim: Einaudi, 1973.

GRAMSCI, Antonio. Il materialismo storico e la "loso"a di Benedetto Croce. Turim: Einaudi, 1984.

GRAMSCI, Antonio. Quaderni del carcere. Edizione critica dell’Istituto Gramsci. A cura di Valentino Gerratana. Turim: Giulio Einaudi, 1977.

GRUPPI, Luciano. O conceito de hegemonia em Gramsci. Rio de Janeiro : Geaal, 2000.

GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel. As concepções de Estado em Marx, Engels, Lênin e Gramsci. 8. ed. Porto Alegre: L&PM, 1987.

HALL, Stuart. A relevância de Gramsci para o estudo de raça e etnicidade. In: Da diáspora: identidade e mediações culturais. Belo Horizonte/ Brasilia: UFMG/Unesco, 2003, p. 294-333.

HALL, Stuart. /e hard road to renewal: 9atcherism and the crisis of the le. London: Verso, 1990.

JACOBITTI, Edmund E.. “Hegemony before Gramsci: 9e case of Benedetto Croce”. In: The Journal of Modern History, n. 52, p. 66-84, Mar. 1980.

JACOBITTI, Edmund E. “Labriola, Croce and Italian Marxism (1895-1910)”. In: Journal of the History of Ideas n. 36, Apr.-May, 1975.

JESSOP, Bob. State theory: putting the capitalist state in its place. Pennsylvania: Pennsylvannia State University, 1990.

KANOUSSI, Dora e MENA, Javier. La revolución pasiva: una lectura a los Cuadernos de la Cárcel. México D.F.: Universidad Autónoma de Puebla, 1985.

KEOHANE, Robert O. A;er hegemony: cooperation and discord in the world political economy. Princeton : Princeton University Press, 1984.

LABRIOLA, Antonio. Saggi sul materialismo storico: introduzioni e cura di Antonio A. Santucci. .Roma: Riuniti, 2000.

LACLAU, Ernesto e MOUFFE, Chantal. Hegemonía y estrategia socialista: hacia una radicalización de la democracia. Buenos aires: Fondo de Cultura Económica, 2004.

LENIN, V. I.. “9e 9ree Sources and 9ree Component Parts of Marxism”. In: Collected Works. Moscou: Progress, 1977, v. 19, p. 21-28.

LEPRE, Aurelio. O prisioneiro: a vida de Antonio Gramsci São Paulo : Record, 2001.

LIGUORI, Guido e META, Chiara. Gramsci: guida allá letura. Milão: Unicolpi, 2005.

LIGUORI, Guido. “Estado e sociedade civil: entender Gramsci para entender a realidade”. In: COUTINHO, Carlos Nelson e TEIXEIRA, Andréa de Paula. Ler Gramsci, entender a realidade. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 173-188.

LIGUORI, Guido. Grasmci contesso: storia di un dibattito, 1922-1996. Roma: Riuniti, 1936.

LIGUORI, Guido. “Stato e società civile da Marx a Gramsci”. In: Critica Marxista (nuova serie), Roma, n. 6, nov.-dic. 2000, p. 37-43.

LIGUORI, Guido. La societá civile da Gramsci a Berlusconi. Critica Marxista (nuova serie), Roma, n. 6, nov.-dic. 2001, p. 43-51.

LIGUORI, Guido. Stato-società civile. In: FROSINI, Fabio e LIGUORI, Guido. Le parole di Gramsci: per un lessico dei Quaderni del carcere. Roma: Carocci, 2004, p. 208-226.

LOSURDO, Domenico. Antonio Gramsci dal liberalismo al “comunismo critico”. Roma: Gamberetti, 1997.

MACHIAVELLI, Niccólo. Tutte le opere. Florença: Sansoni, 1971.

MANGONI, Luisa. “Rivoluzione passiva”. In VV. AA. Antonio Gramsci: le sue idee nel nostro tempo. Roma: L’Unità, 1987.

MARTELLI, Michele. Grasmci "losofo della politica. Milano: Unicolpi, 1996.

MEDICI, Rita. Giobbe e Prometeo: filosofia e politica nel pensiero di Grasmci. Firenze: Alínea, 2000.

MURPHY, Craig N. International organization and industrial change. Global governance since 1850. Cambridge: Polity Press, 1994.

NATOLI, Aldo. Antigone e il prigioniero: Tania Schucht lotta per la vita di Gramsci. Roma: Riuniti, 1990.

PAGGI, Leonardo. “La teoria generale del marxismo in Gramsci”. In: Annali Istituto Giangiacomo Feltrinelli, Milão, a. XV, 1973, p. 1318-1370.

PIOTTE, Jean Marc. La pensee politique de Gramsci. Paris: Anthropos, 1970.

PORTANTIERO, Juan Carlos. Los usos de Gramsci. Mexico D.F.: Folios, 1987.

PORTELLI, Hugues. Gramsci e o bloco histórico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

RAGAZZINI, Dario. Leonardo nella societá di massa: teoria della personalità in Gramsci. Bergamo: Moretti Honegger, 2002.

REIS, Cláudio. Gramsci como tradutor da nação: uma análise sobre seus textos de 1910 a 1926. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista, Campus Marília, 2005.

RUPERT, Mark. Producing hegemony. 9e politics of mass production and american global power. Cambridge: Cambridge University, 1996.

SAID, Edward W. Representações do intelectual: as conferências Reith de 1993. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

SANTUCCI, Antonio A. (Org.). Gramsci in Europa e in America. Bari: Laterza, 1995.

SANTUCCI, Antonio A. Antonio Grasmci 1891-1937: guida al pensiero e agli scritti. Roma: Riuniti, 1987.

SANTUCCI, Antonio A. Senza comunismo. Labriola, Gramsci, Marx. Roma: Riuniti, 2001.

SASSOON, Anne Showstack. Gramsci’s politics. Minneapolis: University of Minnesota, 1987. SOREL, Georges. Reflexions sur la violence. Paris: Marcel Riviere, 1946. SPRIANO, Paolo. Storia del Partido comunista italiano. Turim: Einaudi, 1976, 5v.

TEXIER, Jacques. “Significati di società civile in Gramsci”. In: Critica Marxista, Roma, a. 26, n. 5, p. 5-35, set. ott. 1988.

TOGLIATTI, Palmiro. Antonio Gramsci. Roma: Riuniti, 1972. TOSEL, Andre. “Gramsci e a revolução francesa”. In: Novos Rumos, São Paulo, v. 9, n. 22, p. 41-45, 1994.

URBINATI, Nadia. “From the perifery of modernity. Antonio Gramsci’s theory of subordination and hegemony”. In: Political /eory, v. 26 .n. 3, p. 370-391, Jun. 1998.

VACCA, Giuseppe. Il marxismo e gli intellettuali: dalla crisi di fine secolo ai “Quaderni del carcere” Roma: Riuniti, 1985.

VIANNA, Luiz Werneck. A revolução passiva. Iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro: Iuperj/Revan, 1997.

WILLIAMS, Raymond. Keywords: a vocabulary of culture and society. Londres: Fontana, 1983.

WILLIAMS, Raymond. Marxism and literature. Oxford: Oxford University, 1977.

ZANARDO, Aldo. El “Manual” de Bujarin visto por los comunistas alemanes y por Gramsci”. In: BUKHARIN, Nicolai. Teoria del materialismo historico. Madri: Siglo XXI, 1974, pp. 1-36.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2007 Alvaro Bianchi

Downloads

Não há dados estatísticos.