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Globalização e cosmopolitismo
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CORÔA, P. P. Globalização e cosmopolitismo. Cadernos Cemarx, Campinas, SP, v. 1, n. 2, p. 120–126, 2005. DOI: 10.20396/cemarx.v1i2.10803. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/view/10803. Acesso em: 28 nov. 2023.

Resumo

Em uma época marcada pela consciência da crise em que se encontra o marxismo,temos por objetivo mostrar, com o auxílio do Manifesto do Partido Comunista2, a surpreendenteatualidade do pensamento de Karl Marx. Para nós, a resistência da reflexãode Marx, típica dos pensadores que nós chamamos de clássicos, não se deve àsestratégias adotadas para a realização de suas idéias, nem mesmo às vias que ele própriopropôs. Acreditamos que a sua contribuição mais consistente à economia e àpolítica é de natureza teórica, e está ligada à profunda compreensão que o seu conceitode Weltmarkt, mercado mundial, deu-lhe para o diagnóstico da função histórica daburguesia e do proletariado na unificação do mundo humano. Nós compreendemosque as referências pelas quais, hoje em dia, definimos o que se convencionou chamarde processo de globalização, estreitamente atrelado à imagem de um mundo mercadologicamente representado, esse fenômeno aparentemente recente, está já posto notexto do Manifesto como produto natural da sociedade capitalista. À integração domundo, ou melhor, do homem, tradicionalmente representada como unidade política,e que mesmo a religião antevia enquanto uma unidade espiritual, é dada, graças aMarx, uma base material, pois o mercado mundial é a pré-configuração da cosmopolitização,ou seja, de uma unidade política realmente sustentável.

https://doi.org/10.20396/cemarx.v1i2.10803
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Copyright (c) 2005 Pedro Paulo Corôa

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