Avaliação dos principais achados ultrassonográficos de esteatose hepática em pacientes do grupo pós-operatório de cirurgia bariátrica do HC Unicamp
PDF

Palavras-chave

Ultrassonografia
Esteatose hepática
Cirurgia bariátrica

Como Citar

HENRIQUES, Andrea; YAMANAKA, Ademar; CHAIM, Elinton; CHAIM, Fábio. Avaliação dos principais achados ultrassonográficos de esteatose hepática em pacientes do grupo pós-operatório de cirurgia bariátrica do HC Unicamp. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720193020. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/3020. Acesso em: 30 jul. 2024.

Resumo

A esteatose hepática(EH) é definida como distúrbio do metabolismo caracterizada pela infiltração gordurosa do fígado(1,2). Estudos apontam forte associação entre obesidade mórbida e incidência de esteatose hepática(3),que pode ser benigna ou evoluir para esteato-hepatite e cirrose hepática.O trabalho objetiva realizar um estudo retrospectivo de imagens ultrassonográficas (US) e de 50 prontuários de pacientes participantes do grupo pós-operatório de cirurgia bariátrica do HC UNICAMP para verificar se a classificação de EH por US presentes na literatura condizem com os dados encontrados em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, além de realizar uma análise do perfil hepático dos pacientes em diferentes tempos de pós-operatório.De acordo com dados levantados a partir de referências bibliográficas lidas até o momento,a presença de Contraste Hepatorrenal(CHR) e Contraste Hepatoesplênico(CHE), quando presentes, são considerados preditores para diagnosticar EH. Porém, na prática diária de US, são notados pacientes com EH que apresentam aumento da ecogenicidade tanto no fígado quanto no parênquima renal e esplênico, resultando em ausência de CHR e CHE. Isso traz a hipótese de que o acúmulo de gordura ocorre não só no fígado,como também no baço e rim. Aplicando-se o teste Qui Quadrado com o CHR, CHE e parâmetros de classificação por Atenuação Sonora, Veias Hepáticas e Borda hepática, será possível avaliar se os parâmetros de CHR tem sensibilidade reduzida para diagnóstico de EH.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720193020
PDF

Referências

Machado MM, Rosa AC, Cerri GG. Doenças hepáticas difusas, hipertensão portal e transplante de fígado. In: Cerri GG, editor. Ultra-sonografia abdominal. Rio de Janeiro, RJ: Revinter; 2002 . p. 55–124.
Gayotto LC, Comitê SBP/SBH. Visão histórica e consenso nacional sobre a classificação das hepatites crônicas. GED. 2002 ;19:137–40.
Jorge, Liziara Cardoso; Araújo, Mariana Silva Melendez., Influência da Cirurgia Bariátrica do DM2 e outras comorbidades: revisão de literatura / Influence of Bariatric Surgery in DM2 and other comorbidities: literature review Comun. ciênc. saúde, ago. 2012 ; 23(1):67-72.
LEVENE A.P. & GOLDIN R.D. The epidemiology, pathogenesis and histopathology of fatty liver disease. Histopathology, 2012 . v. 61, n. 1, p. 141–152.
Weiner RA. Surgical treatment of non-alcoholic steatohepatitis and non-alcoholic fatty liver disease. Dig Dis. 2010 ;28(1):274-9.
Yamanaka, et al. Atlas de ultrassonografia abdominal: Achados normais e patológicos.1 ed. Campinas: Unième, 1996 ; pág. 85.
Monjardim RF, Costa DMC, Romano RFT, Salvadori PS, Santos JVC, Von Atzingen AC, Shigueoka DC, D’Ippolito G. Diagnóstico da esteatose hepática pela tomografia computadorizada de abdome com meio de contraste intravenoso. Radiol Bras. 2013 Mai/Jun;46(3): 13 4–138.

Todos os trabalhos são de acesso livre, sendo que a detenção dos direitos concedidos aos trabalhos são de propriedade da Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP.

Downloads

Não há dados estatísticos.