Resumo
A pesquisa tem por objetivo, através da análise comparativa de duas obras: Vidas do Carandiru: histórias reais (2002) de Humberto Rodrigues e O prisioneiro da grade de ferro (auto retratos) (2003), do diretor Paulo Sacramento, compreender as diferentes formas que a memória e a experiência são trabalhadas no cinema e na literatura. Considerando, portanto, que se tratam de duas obras que retratam a experiência traumática do cárcere, pretende-se observar as produções que surgem desse contexto, levando em conta as particularidades das técnicas literária e cinematográfica e também buscando destacar os aspectos autobiográficos e testemunhais dos trabalhos analisados e as singularidades que daí advém.
Referências
FELDMAN, Ilana. “Um filme de”: dinâmicas de inclusão do olhar do outro na cena documental. DEVIRES-Cinema e Humanidades, v. 9, n. 1, p. 50-65, 2016.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Violência, encarceramento, (in) justiça: Memórias de histórias reais das prisões paulistas. Revista de Letras, São Paulo, v. 43, n. 2, Memória e Literatura, p. 29-47, jul.-dez. 2003.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. História memória e literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2013.
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