Relação entre limiar basal de resposta pulpar a estímulo elétrico e sensibilidade a pressão na pele
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Palavras-chave

Limiar de sensibilidade cutânea
Sensibilidade à dor
Estímulo elétrico em dentes.

Como Citar

SVICERO, Maria Luiza Justiniano; GROPPO, Francisco Carlos; SOUZA, Klinger de; VOLPATO, Maria Cristina. Relação entre limiar basal de resposta pulpar a estímulo elétrico e sensibilidade a pressão na pele. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 26, 2019. DOI: 10.20396/revpibic262018974. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/974. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O objetivo desse trabalho foi estudar a correlação entre o limiar de resposta ao estímulo elétrico aplicado em dentes com o limiar de sensibilidade cutânea e na mucosa. A sensibilidade à dor nos indivíduos foi observada pelo limiar de resposta ao estímulo elétrico aplicado em dentes incisivos superiores e o limiar de sensibilidade cutânea e na mucosa também foram obtidos. Para este ensaio, os voluntários foram submetidos ao teste com algesímetro de von Frey eletrônico para determinar a força (em Newtons) aplicada. Este teste foi realizado em 6 pontos da palma da mão, nas bochechas direita e esquerda, na gengiva esquerda e direita, língua e mento. Os resultados foram submetidos ao teste de Friedman para observar o efeito da sessão e comparar as sensibilidades em cada estrutura avaliada. O teste de correlação de Spearman foi usado para observar a correlação entre os dois ensaios. A sensibilidade da face não diferiu entre as sessões para nenhuma das estruturas observadas. De uma forma geral, as medidas observadas para bochecha foram maiores (p<0.001) do que nas demais estruturas. As medidas observadas para o mento foram maiores do que aquelas da gengivas e língua, sendo que estas não diferiram significativamente entre si. Não houve influência das sessões nos valores (p>0.05) observados para os pontos da mão, mas o ponto 3 apresentou menores valores (p<0.01) do que os pontos 1, 2, 5 e 6, não diferindo do ponto 4. A sensibilidade pulpar dos dentes não sofreu influência (p=0.1745) da sessão. Houve correlação excelente para os valores de sensibilidade entre as bochechas, entre as gengivas, entre todos os pontos medidos na mão, e entre o mento e as bochechas. As bochechas apresentaram boa correlação com a língua e todos os pontos da mão, mas a correlação com os dentes e gengivas foi fraca. Os dentes mostraram correlação boa entre si, mas fraca com todas as demais estruturas. Concluímos que houve fraca correlação entre a sensibilidade pulpar e a sensibilidade cutânea medida em outros pontos da face e da mão.

https://doi.org/10.20396/revpibic262018974
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