A voz feminina no funk carioca
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Palavras-chave

Funk carioca
Estudos da voz
Música e mídia.

Como Citar

SEBASTIÃO, Thaís Fernandes; CORREA, Ricardo Santhiago. A voz feminina no funk carioca: percepção pública e cuidados vocais. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 26, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2620181300. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/1300. Acesso em: 8 maio. 2024.

Resumo

Este projeto tem como objetivo identificar a importância da "voz" entre os muitos elementos atrativos do universo do Funk Carioca. Para tanto, foi feita uma pesquisa netnográfica na plataforma Youtube, observando os comentários dos consumidores de Funk em obras de cinco cantoras. De acordo com os dados obtidos, a demanda dos fãs muda de acordo com cada artista. Lexa e Anitta têm comentários mais ligados à aparência, enquanto Fernanda Abreu, Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda têm mais menções ligadas à representatividade e identificação. Entre sete categorias, a categoria "música" ficou em primeiro lugar em 80% das músicas, enquanto "voz" ocupou o último lugar em 40% das músicas, outros 40% em quinto lugar, e 3º lugar como sua posição mais alta. Acredita-se que o "não reconhecimento" do Funk como cultura influencia na maneira como os profissionais da área são vistos, não considerando sua necessidade de cuidados da voz. Não há literatura sobre a voz dentro do Funk no âmbito da saúde e acredita-se que discutir as demandas desse público pode ser uma forma de abrir espaços para seu reconhecimento como profissionais da voz e para o gênero musical, além de discutir saúde vocal e consciência sobre sua importância.

https://doi.org/10.20396/revpibic2620181300
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