Abstract
Limeira tem como suas principais características uma expressiva articulação rodoviária e forte mobilidade urbana. Originada no início do século XIX, foi resultado da abertura de uma estrada que ligava Campinas a cidade de Piracicaba. O município tem como localização a porção leste paulista, região sudeste do Brasil. Atualmente, cortam-na as Rodovias Anhanguera (SP-330), Bandeirantes (SP-348) e Washington Luís (SP-31) ligando-a à capital do Estado (150 Km de distância) e também à outras importantes cidades do interior (Rio Claro, Araras e cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas como Santa Bárbara e Americana).
A cidade teve como principal atividade econômica a agricultura, como a cultura açucareira, a qual se manteve protagonista até 1840, rivalizada com a chegada do café. As fazendas cafeeiras fortaleceram e contribuíram para a estruturação do interior paulista com a abertura de estradas e com a posterior chegada da ferrovia paulista para o escoamento da produção na década de 1860. Já no início do século XX, Limeira passou a cultivar a citricultura, momento também em que o processo de industrialização começava a ocorrer na região.
Desta forma, estes aspectos abrem margem para a questão da habitação popular e levanta questões acerca da mobilidade urbana no contexto urbano de cidades de porte médio paulista. Logo, este artigo tem como intuito compreender a construção histórica das políticas de habitação concernente aos conjuntos populares como articulador da conformação da urbanização e morfologia urbana de Limeira, bem como entender os impactos da implantação destes empreendimentos na mobilidade urbana.
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