Resumo
A água é imprescindível para a higiene e o bem-estar humanos, além de ser um elemento constituinte que participa do progresso econômico e social por fornecer benefícios para os seres vivos e para diferentes funções econômicas, de acordo com Yassuda (1993). Nesse sentido, o afligimento que a sociedade desenvolveu pela temática ambiental nos últimos anos é notório. Como consequência, isso é refletido nos dias atuais. Dessa forma, devido a considerável densidade demográfica da Região Metropolitana de Piracicaba (RMP) somado às diferentes utilizações de recursos hídricos em um espaço geográfico - Bacia PCJ -, surge a necessidade de uma boa gestão hídrica por parte da pluralidade de atores constituintes dessa dinâmica. Bittencourt e Schmitz (2017) afirmam que, com a crescente escassez dos recurso hídricos em alguns períodos do ano atrelado a massiva utilização deste recurso, surge a necessidade de uma governança metropolitana e intramunicipal eficiente, integrativa e participativa, que vise o planejamento e estratégias sustentáveis e que mirem a poupança na busca pela harmonia da faceta socioeconômica e ambiental. Além disso, o principal método de procedimento empregado ao decorrer da pesquisa foi o de estudo de caso, no intuito de compreender, através de fatos e evidências documentais, as ocorrências acerca da problemática em questão. Devido a esta problemática, origina-se a demanda por uma administração ambiental acerca dos recursos hídricos que gerencie de modo eficiente, tanto para o uso quantitativo quanto qualitativo. Portanto, a cooperação e a transparência dos atores participantes dessa dinâmica inseridos no contexto regional metropolitano, pode gerar um maior equilíbrio, mas para isso, é essencial a aplicação de uma governança estratégica que vise a eficiência, integração e participação, no intuito de promover uma articulação e cooperação intramunicipal.
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