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A importância das ações educativas para profissionais da saúde como estratégia de aprimoramento da vigilância de síndromes respiratórias em hospital terciário. A experiência do núcleo de vigilância epidemiológica (NVE) do hospital de clínicas da UNICAMP
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Palavras-chave

Vigilância. Notificações. Investigação. Material biológico. Síndromes respiratórias.

Como Citar

FERREIRA, Amanda Tereza; GARCIA, Marcia Teixeira; RESENDE, Mariangela Ribeiro; ANGERAMI, Rodrigo Nogueira; SINKOC, Veronica Maria; CAMARGO, Gema de Jesus. A importância das ações educativas para profissionais da saúde como estratégia de aprimoramento da vigilância de síndromes respiratórias em hospital terciário. A experiência do núcleo de vigilância epidemiológica (NVE) do hospital de clínicas da UNICAMP. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 6, p. 258–258, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/8626. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

A vigilância de influenza baseada na detecção de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em serviços de saúde é uma das estratégias a serem executadas por todos os hospitais em âmbito nacional, e tem como um dos objetivos avaliar o perfil de morbimortalidade associado aos vírus respiratórios. Dentre as ações realizadas incluem-se a busca ativa diária em unidade de internação, a notificação de casos ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação, a coleta e encaminhamento de amostras biológicas para realização de exames laboratoriais específicos, a investigação de óbitos suspeitos e a orientação acerca de medidas de prevenção e controle da transmissão em ambiente hospitalar, colaborando para uma assistência médica qualificada. Em 2016 verificou-se uma maior circulação do vírus Influenza A H1N1, resultando em significativo impacto sobre serviços de saúde. Assim, visando a qualificação do sistema de vigilância de SRAG, o Nucleo de Vigilância Epidemiológica do HC- UNICAMP adotou um conjunto de intervenções junto aos diversos grupos de profissionais, especialidades médicas e setores do hospital: orientações diárias em enfermarias sobre protocolos de tratamento e investigação laboratorial vigentes, elaboração de informe técnico específico, reunião científica voltada a profissionais da saúde e organização dos insumos destinados à coleta de material biológico a ser examinado (“kit influenza”). Até a Semana Epidemiológica 30 de 2015 foram feitas 108 notificações com 27 (25%) amostras coletadas e 3 (11%) positivas, enquanto que em 2016, neste mesmo período, houve 232 notificações e 156 (67%) amostras coletadas com 27 (17%) positivas, mostrando aumento significativo após as intervenções.

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Copyright (c) 2016 Amanda Tereza Ferreira, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc, Gema de Jesus Camargo

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