Resumo
A carreira docente do Magistério Superior (MS) da UNICAMP era composta inicialmente por seis níveis de ascensão (MS-1 a MS-6), que foram reduzidos, a partir de reformas promovidas, a apenas três (MS-3, MS-5 e MS-6). Esse modelo minorava as expectativas de progressão docente, tornando a carreira pouco estimulante. A limitação no número de cargos ou funções de professor titular também corroborava para a redução de oportunidades de mobilidade docente. Neste cenário, a busca por soluções que proporcionasse progressão acadêmica e salarial aos professores tornou-se premente, promovendo o debate de um novo plano de carreira. Buscando assegurar o princípio da isonomia, em 2009 o CRUESP inseriu o tema em sua agenda de discussão. Como resultado, a carreira MS nas três Universidades Estaduais Paulistas passou a contar com seis níveis: MS-3.1, MS-3.2, MS-5.1, MS-5.2, MS-5.3 e MS-6. Em abril de 2011 esta nova carreira foi regulamentada e implantada na UNICAMP. Para dirimir dúvidas sobre o assunto e orientar as Unidades e os docentes, delineou-se e disponibilizou-se à comunidade Manual de Procedimentos, o qual reunia documentos relativos à matéria. Em setembro de 2011 tramitaram as primeiras promoções por mérito aos novos níveis e, após um ano, 527 docentes já tinham sido reclassificados, sendo: MS-3.2 = 311, MS-5.2 = 47 e MS-5.3 = 169, representando cerca de 30% do quadro docente ativo da Universidade. Esses resultados comprovam a demanda por progressão que estava reprimida, cujo quadro docente da Unicamp tinha qualificação para ascensão na carreira.Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Ana Paula Montagner
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