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Grupo de adesão ao tratamento antirretrorival (TARV) no Hospital Dia/ HC Unicamp
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Palavras-chave

Adesão
IST/HIV/AIDS
Tratamento

Como Citar

PAIXÃO, Fábio Ricardo Consorti; CARMO, Aparecida do; MORGON, Fernanda Helena; PAIVA, Maria Clara; RAMOS, Rosana Fins; COSTA, Sandra Mara Queiroz da. Grupo de adesão ao tratamento antirretrorival (TARV) no Hospital Dia/ HC Unicamp. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 4, p. e0220892, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18039. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: O Hospital Dia (HD) do HC-Unicamp é uma referência Nacional no tratamento de IST /HIV/AIDS desde 1992. Realiza um atendimento ambulatorial com horário de funcionamento de segunda a sexta-feira das 7:00 às 19:00 horas. São realizados em média 500 atendimentos/mês, sendo 40% feminino e 60 % masculino. Os atendimentos e os medicamentos para IST/HIV/AIDS são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS define como a adesão ao tratamento: o marcador sorológico de CD4 (> 200u) e a carga viral (<50 cópias, indetectável). O atendimento prioriza a humanização, além de, integralidade, equidade e universalidade. O objetivo deste trabalho é demonstrar que o acolhimento e encontros mensais como ferramentas para a adesão dos pacientes ao tratamento, mediante uso regular de ARV, são benéficos. Metodologia: Em 1994 foi criado um grupo para acolhimento de pacientes com dificuldade na adesão ao tratamento, em parceria do serviço social e enfermagem. A dinâmica do grupo era mista (homens e mulheres), os encontros vinculados às consultas médicas e permanência dos mesmos no serviço com atividades laborais e ingestão supervisionada ARV. Muitas mudanças ocorreram no grupo de adesão: evolução medicamentosa, local de tratamento, processos de trabalho e pandemia. Atualmente, os encontros mensais tem 32 pacientes cadastrados e abordam questões técnicas, vínculos, adesão e uso adequado ARV. Nos encontros os pacientes são incentivados a relatar como estão se sentindo no momento da chegada e na saída. São utilizados dinâmicas com o grupo como roda conversa, troca de experiências e orientações coletivas. Resultados: A aceitação e a adesão aos ARV estão significativamente associadas ao esquema de medicamentos, à confiança depositada no sistema de saúde e na relação interpessoal com os profissionais de saúde. O papel do serviço de saúde, principalmente pela capacidade de diálogo e de negociação, é extremamente importante na superação das dificuldades relacionadas ao tratamento. Assim, o projeto de adesão tem como resultados: - Fortalecimento do vínculo de confiança entre paciente-equipe; - Melhora dos marcadores sorológicos (CD4 Carga viral); - Assiduidade na participação no grupo; - Melhor enfrentamento e aceitação da doença; - Maior percepção da auto responsabilidade no tratamento; - Redução das devoluções de medicamentos; - Processo educativo frente aos pacientes. Conclusão: As abordagens voltadas ao tratamento de IST/HIV/AIDS de forma acolhedoras e integrativas, proporcionaram recorrentes relatos de melhora dos estados de saúde e de adesão pelos pacientes. Vários pacientes relataram melhora dos estados emocionais e de saúde na saída onde foram relatados em diferentes falas, sensações e emoções pelos pacientes. por eles. Há relatos que os encontros permitem acolhimentos seguros e troca de experiências. As emoções como medo, tristeza, preconceito, perdas, raiva, frustrações foram bastantes relatadas.

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Referências

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Copyright (c) 2023 Fábio Ricardo Consorti Paixão, Aparecida do Carmo, Fernanda Helena Morgon, Maria Clara Paiva, Rosana Fins Ramos, Sandra Mara Queiroz da Costa

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