Banner Portal
Times and spaces in the rural worlds of Brazil
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Rural spaces-times
Peasants
Social change

How to Cite

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Times and spaces in the rural worlds of Brazil. RURIS (Campinas, Online), Campinas, SP, v. 1, n. 1, 2007. DOI: 10.53000/rr.v1i1.643. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ruris/article/view/16758. Acesso em: 18 may. 2024.

Abstract

This work is a kind of “second part” of a previous study, more theoretical and bibliographical in nature, on the issues of existence, experience and cultural perception of times and spaces in the rural world. It is a work placed between anthropological and geographical readings. My aim is to describe some of the current differences between several modes of “experiencing space-times” which prevail in distinct modes of rural (or rural-related) communities which exist in today’s Brazil, for better or worse. I start from the (incidentally self-evident) principle that the “Brazilian rural world” is much more diverse and polysemic than one generally imagines. I go back to a few ideas developed a long time ago by José de Souza Martins in Capitalism and Traditionalism to describe what seems to me to be most characteristic in three social forms of life and work in the rural world.
https://doi.org/10.53000/rr.v1i1.643
PDF (Português (Brasil))

References

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Plantar, colher, comer: um estudo sobre o campesinato goiano. Rio de Janeiro: Graal, 1978.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A partilha da vida. Taubaté: GEIC, Cabral, 1995.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O afeto da terra: imaginários, sensibilidades e motivações de relacionamentos com a natureza e o meio ambiente entre agricultores e criadores sitiantes do bairro dos Pretos, nas encostas paulistas da serra da Mantiqueira, em Joanópolis. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.

CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades, 1971.

EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. Os Nuer: uma descrição do mundo de subsistência e das instituições políticas de um povo nilota. São Paulo: Perspectiva, 1978.

GARCIA JR., Afrânio. Terra de trabalho: trabalho familiar e pequenos agricultores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

GRAZIANO NETO, Francisco. Questão agrária e ecologia – Crítica da moderna agricultura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

IANNI, Octavio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

MARTINS, José de Souza. Capitalismo e tradicionalismo: estudos sobre as contradições da sociedade agrária no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1975.

MAUSS, Marcel.Ensaio sobre a dádiva. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

MOURA, Margarida Maria. Os herdeiros da terra: parentesco e herança numa área rural. São Paulo: Hucitec, 1978.

MOURA, Margarida Maria. Os deserdados da terra: a lógica costumeira e judicial dos processos de expulsão e invasão da terra camponesa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.

MUSUMECI, Leonarda. O mito da terra liberta: colonização “espontânea”, campesinato e patronagem na Amazônia Oriental. São Paulo: Vértice; [Brasília]: Anpocs, 1988.

MULLER, Nice L. “Sítios e sitiantes no estado de São Paulo”. Boletim USP, n. 132, Geografia. São Paulo, 1951.

NORONHA, Olinda Maria de. Decamponesa a “madame” – Trabalho feminino e relações de saber no meio rural. São Paulo: Loyola,1986.

PESSOA, Jadir de Moraes. Cotidiano e história. Goiás: Editora da Universidade Federal de Goiás, 1997.

PESSOA, Vera Lúcia Salazar. “Entre o rural e o urbano – Construindo grupos de pesquisas”. Mesa-Redonda III: Grupos de Pesquisa – Agricultura e Desenvolvimento Regional: Relatos de Experiências. Seminário sobre a Reforma Agrária. Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, p. 1.

PIMENTEL, Sidney Valadares. O chão é o limite – A festa de peão de boiadeiro e a domesticação do sertão. Goiás: Editora da Universidade Federal de Goiás, 1997.

QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Bairros rurais paulistas: dinâmica das relações bairro rural–cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1973.

QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. O campesinato brasileiro: ensaios sobre civilização e grupos rústicos no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1976.

SANTOS, Milton. “Espaços da racionalidade”. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp, 2002.

SHIRLEY, Robert W. O fim de uma tradição: cultura e desenvolvimento no município de Cunha. São Paulo: Perspectiva, 1971.

SOARES, Luiz Eduardo. Campesinato, ideologia e política. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

TURNER, Victor. Drams, fields and metaphors: symbolic action in human society. Ithaca: Cornell University Press, 1985.

WILLEMS, Emílio. Cunha – Tradição e transição em uma cultura rural no Brasil. Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, 1947.

WOORTMANN, Ellen. “O sítio camponês”. Anuário Antropológico, n. 81. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1983.

WOORTMANN, Klaas. “A comida, a família e a construção do gênero feminino”. Dados – Revista de Ciências Sociais, v. 29, n. 1. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

WOORTMANN, Klaas. “‘Com parente não se neguceia’, o campesinato como ordem moral”. Anuário Antropológico, n. 87. Brasília: Editora Universidade de Brasília; Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2012 RURIS (Campinas, Online)

Downloads

Download data is not yet available.