Banner Portal
Banditismo rural e administração da segurança no Brasil da Primeira República
PDF

Palavras-chave

Antropologia
Sertão
Violência
Política
Justiça

Como Citar

VILLELA, Jorge Mattar. Banditismo rural e administração da segurança no Brasil da Primeira República. RURIS (Campinas, Online), Campinas, SP, v. 9, n. 2, 2016. DOI: 10.53000/rr.v9i2.2307. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ruris/article/view/16920. Acesso em: 5 maio. 2024.

Resumo

Este artigo pretende mostrar alguns aspectos da administração da justiça e da violência durante a Primeira República. Como método de exposição, optei pela apresentação das poucas informações existentes acerca de vida de Clementino (Quelé) José Furtado, ex-inspetor de quarteirão, ex-cangaceiros e sargento da Polícia do governador João Pessoa, na Paraíba, em luta contra os Sertões Rebelados, em 1929, às vésperas da Revolução de 1930. Sem a intenção de efetuar uma antropologia biográfica, a vida de Quelé mostra todas as possíveis relações entre diversos exercícios de poder e seus alvos, os habitantes do Vale do Pajeú das Flores, no sertão de Pernambuco.

 

https://doi.org/10.53000/rr.v9i2.2307
PDF

Referências

ALMEIDA, Érico de. Lampião. Sua história. João Pessoa: Editora Universitária. 1996 [1926].

ANDRADE, Ana Isabel. O Arquivo José Américo e a Revolução de 1930. João Pessoa: Fundação Casa José Américo. 1985.

ARAÚJO, Antonio Amaury. O Espinho do Quipá. São Paulo: S/N. 1997.

BARBOSA LIMA, Alexandre José. Mensagem do Governador ao Congresso do Estado de Pernambuco. Fundo Governadores do Estado de Pernambuco. APEJE vol. 260). 1893.

BEZERRA, João. Como dei Cabo de Lampião. Recife: Massangana. 1940.

BRASIL, Leis e Decretos. Lei de Novembro de 1832. In: coleção das leis do império do Brasil de 1832. parte primeira. Rio de Janeiro: tipografia nacional. 1874.

CARDOSO, José. A Heróica Resistência de Princesa. Recife Artes Gráficas da Escola Industrial gov. Agamenon Magalhães. 1954.

CAMARGO, A.; RAPOSO, E. FLASKMAN, S. O Nordeste e a Política. Dialogo com José Américo de Almeida. Rio de Janeiro: CPDOC/Fundação Casa José Américo. 1984.

CARVALHO, Rodrigues Serrote Preto Rio de Janeiro: Sedegra. 1961.

CHANDLER, Billy J. Os Feitosas e os Sertões dos Innhamuns. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará. 1980.

CHANDLER, Billy J. Lampião, o reio dos cangaceiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1981.

Deleuze, G. e Guattari, F. Mille Plateaux. Capitalisme et Schizophrénie II. Paris: Minuit. 1980.

FABIAN, Johannes Time and the Other: how anthropology makes its object. Nova Iorque: Columbia University Press. 1983.

FERRAZ, Marilourdes. O Canto do Acauã. Das memória de Manuel Flor, ex-comandante das Forças Volantes. Belém: S/N. 1979.

FORTUNATO, Maria. O Coronelismo e a Imagem do Coronel: de símbolo a simulacro do poder local. Tese de Doutorado. IFCH-Unicamp. 2000.

FOUCAULT, Michel. Surveiller et Punir. Paris: Gallimard. 1975.

FOUCAULT, Michel. Les Mailles du Pouvoir. In: Dits et Écrtis IV. D. Defert et F. Hartog (orgs.). Paris: Gallimard.

FOUCAULT, Michel. La Société Punitive. Cours au Collége de France. 1972-1973. 2013 [1973].

GRAHAM, Richard. Clientelismo e Política no Brasil do Século XIX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. 1997.

GUEIROS, Optato. Lampeão. Memórias de um oficial ex-comandante de Forças Volantes. São Paulo: S/N. 1953.

INOJOSA, Joaquim. República de Princesa (José Pereira x João Pessoa – 1930). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1980.

LEAL, Vítor Nunes. Coronelismo, Enxada e Voto. O município e o regime representativo no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.1949.

LEITE, Antonio A. de Souza. Memória sobre a Pedra Bonita ou Reino Encantado na Comarca de Villa Bella, Província de Pernambuco. Revista do Instituto Arqueológico e Geographico Pernambucano. Tomo XI, vol. XI. 1904 [1875].

LEWIN, Linda. Política e Parentela na Paraíba. Um estudo de caso da oligarquia de base familiar. Rio de Janeiro: Record. 1993.

LIRA, João Gomes de. Lampião: memórias de um soldado volante. Recife: Fundarpe. 1990.

LUNA, Luiz. Lampião e seus Cabras. Rio de Janeiro: Livros do Mundo Inteiro. 1963.

MACEDO, Nertan. Lampião: capital Virgulino Ferreira. Rio de Janeiro: Renes. 1962.

MACEDO, Nertan. Sinhô Pereira: O comandante de Lampião. Rio de Janeiro: Renes. 1980 [1975].

MACIEL, Frederico. Lampião, seu Tempo e seu Reinado. Rcife: Editora Universitária. 1980.

MARIANO, Paulo. Princesa: antes e depois de 30. João Pessoa: EGN. 1991.

MARQUES, Ana Claudia. Intrigas e Questões. Tramas sociais e brigas de Família no Sertão de Pernambuco. Rio de Janeiro: Relume Dumará. 2003.

MARQUES, Ana Claudia. 2013. Founders, Ancestors, and emenies: memory, familiy, time, and space in the Pernambuco sertão. JRAI (n.s.) 19. 2013.

MELLO, F. Pernambucano. Guerreiros do Sol. Recife: Massangana. 1985.

MELLO, F. Quem foi Lampião? Recife: Stahli. 1993.

PRATA, Ranulpho. Lampião. São Paulo: Traço Editora. S/D [1934].

SILVA REGO, Arthur da. Relatório do Chefe de Política ao Secretário Geral do Estado Samuel Hardman. Recife: Off. Graph. da Penitenciaria Estadual do Recife. 1923.

VIDAL, Ademar. João Pessoa e a Revolução de 30. Rio de Janeiro: Graal. 1978.

VILLELA, Jorge Mattar. O Povo em Armas. Violência e Política no Sertão de Pernambuco. Rio de Janeiro: Relume Dumará. 2004.

VILLELA, Jorge Mattar. Ordem Pública e Segurança Individual. Política e política no sertão de Pernambuco. São Carlos: EdUFSCar. 2011.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 RURIS - Revista do Centro de Estudos Rurais - UNICAMP

Downloads

Não há dados estatísticos.