Resumo
O presente artigo é o núcleo de minha dissertação de mestrado em antropologia social. Nesse sentido, ele propõe revisitar uma parte da literatura brasileira sobre o rural, o que chamo de “O texto brasileiro sobre o rural”, na intenção de fazer perceber a cristalização imaginária de tais correntes, sob o ideário de uma sexualidade camponesa no singular.
Referências
ARTAUD, Antonin. Oeuvres complètes. Paris: Gallimard, 1976.
BOURDIEU, Pierre. Leçon sur la leçon. Paris: Minuit, 1982.
CANDIDO, Antonio. [1964] Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida.São Paulo: Editora 34, 2003.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
CASTORIADIS, Cornerius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
DELEUZE, Gilles. Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix.. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997, v. 3.
FERREIRA, Paulo Rogers. Os afectos mal-ditos: o indizível das sexualidades camponesas. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Brasília, Brasília.
FRAXE, Therezinha. Homem anfíbio: etnografia de um campesinato das águas. São Paulo: Annablume, 2000.
GARCIA, Afrânio. Terra de trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
HEREDIA, Beatriz. A morada da vida: trabalho familiar de pequenos produtores do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
LAPOUJADE, David. O corpo não agüenta mais. In: LINS, D.; GADELHA, S. (Orgs.). Nietzsche e Deleuze: Que pode o corpo?. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002, p. 81-90.
LEACH, Edmund. Sistemas políticos da alta Birmânia. São Paulo: Edusp, 1996.
LINS, Daniel. Antonin Artaud: o artesão do corpo sem órgãos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.
LINS, Daniel. A metafísica da carne: Que pode o corpo?. In: LINS, D.; GADELHA, S. (Orgs.). Nietzsche e Deleuze: Que pode o corpo?. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002, p. 67-79.
LISPECTOR, Clarice. Água viva. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora, 1990.
MOURA, Margarida Maria. Os herdeiros da terra: parentesco e herança numa área rural. São Paulo: Hucitec, 1978.
NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Martin Claret, 2002.
PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isaura. O campesinato brasileiro: ensaio sobre civilização e grupos rústicos no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1976.
SEYFERTH, Giralda. A colonização alemã no vale do Itajaí-Mirim: um estudo de desenvolvimento econômico. Porto Alegre: Movimento, 1974.
SOARES, Luis. Campesinato: ideologia e política. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
SPINOZA, Benedictus de. De l’homme. In: SPINOZA, B. Oeuvres de Spinoza. Paris: Garnier Frères, 1907.
TAVARES DO SANTOS, José. Os colonos do vinho: estudo sobre a subordinação do camponês ao capital. São Paulo: Hucitec, 1978.
VELHO, Octavio. Frente de expansão e estrutura agrária. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. Mana: Estudos de Antropologia Social, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 113-148, abr. 2002.
WOLF, Eric. Sociedades camponesas. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
WOORTMANN, Ellen F. Da complementaridade à dependência: a mulher e o ambiente em comunidades “pesqueiras” do Nordeste. Série Antropológica, Brasília, ano 7, n. 18, p. 41-61, 1992.
WOORTMANN, Ellen F. Herdeiros, parentes e compadres. São Paulo: Hucitec, 1995.
WOORTMANN, Klaas. Com parente não se neguceia. Brasília: Anuário Antropológico, 1988.
WOORTMANN, Ellen; WOORTMANN, Klaas. Fuga a três vozes. Brasília: Anuário Antropológico, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,n. 91, p. 89-137, 1993.
WOORTMANN, Ellen; WOORTMANN, Klaas. O trabalho da terra: a lógica e a simbólica da lavoura camponesa. Brasília: EdUnB, 1997.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2012 RURIS (Campinas, Online)