Resumo
O artigo se baseia nas teorias feministas materialistas francófonas para defender a imbricação das relações sociais de sexo, “raça” e classe. Sustenta que as mulheres consideradas enquanto classe ficam presas a uma dupla lógica de apropriação e de exploração. Nesse sentido, procura mostrar que a globalização neoliberal, ao reorganizar o trabalho de reprodução social antroponômica, prorroga essa mistura de apropriação e de exploração, atraindo para o “trabalho desvalorizado” vastas partes da mão de obra, especialmente feminina.
Referências
FALQUET, Jules. O capitalismo financeiro não liberta as mulheres: Análises feministas materialistas e imbricacionistas. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 20, n. 36, p. 9–25, 2013. https://doi.org/10.53000/cma.v20i36.19368
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Copyright (c) 2013 Jules Falquet