Resumo
Combinando a ideia da filosofia como campo de batalha (kampfplatz) e o entendimento de Louis Althusser da prática teórica como intervenção em determinada conjuntura, Warren Montag propõe reler a obra deste último baseando-se não só em seus escritos, mas relacionando-os com a conjuntura teórica de então. O livro é dividido em três partes: “estrutura”, “sujeito” e “origem/fim”. Para introduzir a parte sobre a estrutura, no primeiro capítulo, Montag procura evitar dois extremos: primeiro, posicionar Althusser sem mais no interior do estruturalismo, amparando-se para isso na detecção do uso puro e simples de termos e predicativos vinculados ao motivo “estrutural”; segundo, identificá-lo simplesmente como um teórico do “encontro”. Alternativamente, propõe examinar documentos textuais que desestabilizem a própria definição do “campo do estruturalismo” (p.22).
Referências
PERES, Igor. Althusser and His Contemporaries: Philosophy’s Perpetual War. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 21, n. 39, p. 197–199, 2014. https://doi.org/10.53000/cma.v21i39.19298
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Copyright (c) 2014 Igor Peres