Resumo
O presente estudo vincula a crítica do humanismo metafísico (todo aquele que se baseia cm alguma doutrina sobre a essência humana) à análise da transição do primata ao homo sapiens, apoiando-se na tese sinteticamente exposta por. Marx no Capital de que o trabalho assumiu as características "em que ele pertence exclusivamente ao homem" quando este, tendo logrado discernir e abstrair a forma útil dos materiais naturais de que até então se apropriava cm estado bruto, tornou-se apto a produzir seus meios de existência em conformidade com o esquema funcional que fixara no cérebro. Trabalhando, os hominídeos desenvolveram exponencialmente as potencialidades inscritas em seu código genético, notadamente pelo reforço sinergético da capacidade cerebral e da destreza manual.
Referências
MORAES, João Quartim de. O humanismo e o homo sapiens. Crítica Marxista, São Paulo, Ed. Revan, v.1, n.21, 2005, p.28-51.
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