A história do PCP na Revolução dos Cravos
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Palavras-chave

Revolução
Estado
Comunismo

Como Citar

NOVO, Ângelo. A história do PCP na Revolução dos Cravos. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 18, n. 33, p. 149–151, 2011. DOI: 10.53000/cma.v18i33.19329. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/19329. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

Na história da história portuguesa, esse livro ficará registado como a obra que dissipou difinitivamente um dos mais extraordinários e persistentes equívocos da época contemporânea: o absurdo mito de que o Partido Comunista Português (PCP) visou acaparar-se do poder por intermédio de um golpe de mão, entre o verão e o outono de 1975, tendo finalmente tentado a sua sorte – e falhado, no dia 25 de novembro daquele ano. Como acontece com muitos equívocos, esse aqui deveu grande parte da sua longevidade a um certo pacto de entendimento tácito entre o caluniador e o caluniado. A direita thermidoriana quis justificar o seu real golpismo antioperário invoncado o papão de um imaginário golpismo comunista. Ao PCP interessou manter uma certa aura nebulosa de ortodoxia “leninista”, o que implicava, pelo menos, a disponibilidade para encarar jogar, alguma vez, a cartada da insurreição proletária.

https://doi.org/10.53000/cma.v18i33.19329
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Referências

NOVO, Ângelo. A história do PCP na Revolução dos Cravos. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 18, n. 33, p. 149–151, 2011. https://doi.org/10.53000/cma.v18i33.19329

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