Resumo
Este comentário apresenta os principais argumentos do livro que Maurício Martins consagrou ao plano de imanência em Espinosa, Marx e Darwin, para tecer em seguida considerações sucintas sobre alguns pontos problemáticos do livro sem, contudo, deixar de observar a sua relevância. A crítica sinaliza principalmente as insuficiências do modo como o autor apreende os textos de Espinosa
e indica, particularmente, uma falha na principal articulação teórica concernente à noção de emergência, tomada de empréstimo pelo autor de certas tendências da biologia, para resolver o problema central da ausência de teleologia na natureza e sua presença nas relações humanas e sociais.
Referências
ALTHUSSER, L. et al. Lire Le Capital. Paris: PUF, 1996.
CASSIN, B. et al. (orgs.). Vocabulaire européen des philosophies. Paris: Éditions du Seuil/ Dictionnaires Robert, 2004.
DUNS SCOTUS, J. Ordinatio. In.: Opera Omnia. v.4. Civitas Vaticana: Typis Polyglottis Vaticanis, 1950.
ESPINOSA, B. Opera Posthuma. Riproduzione fotografica integrale. A cura di Pina Totaro & Prefazione di Filippo Mignini. Macerata: Quodlibet, 2008.
ESPINOSA, B.; GEBHARDT, C. Opera. Heidelberg: Carl Winters, 1972, 4v.
HEGEL, G. W. F. Wissenschaft der Logik (1816). Gesammelte Werke, Band 12. Hamburg: Felix Meiner Verlag, 1981.
MACHEREY, P. Hegel ou Espinosa. Paris: La Découverte, 1990
MARTINS, M. V. Marx, Espinosa e Darwin: pensadores da imanência. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2017.
WOLFF, C. Philosophia prima sive Ontologia. Francfort et Leipzig, 1730.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Diego Lanciote