Resumo
Em vias de viabilizar a atividade agrícola nacional, o governo instaurou, em 1979, um programa de suporte ao agricultor, denominado PROAGRO; este exonera o produtor rural de dívidas adquiridas para o plantio, em caso de perdas por fenômenos naturais adversos. Contudo, devido a falta de acompanhamento e instrução aos produtores, as perdas por sinistros eram exorbitantes, tornando o programa insustentável à União - que inclusive chegou a ser suspenso. Em 1996, o governo decidiu utilizar mecanismos científicos para amortizar tais perdas e em conjunto com a Embrapa e o MAPA, desenvolveram o Zoneamento Agrícola, que alcançou uma economia de 150 milhões de reais ano e promoveu o reestabelecimento do programa. Ainda assim, atualmente, o PROAGRO onera 600 milhões de reais dos cofres públicos, anualmente. A vista disso, este trabalho tem como objetivo, a partir dos dados de comunicação de perda de sinistro agrícola fornecido pelo Banco Central do Brasil, utilizar da técnica de mineração de dados para uma melhor análise dos sinistros agrícolas no Brasil, assim como compreender mais profundamente o valor empregue pelo programa.
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