Segmentação do cerebelo pela técnica ceres na doença de Machado-Joseph
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Palavras-chave

Doença de Machado-Joseph
Ataxia espinocerebelar tipo 3
Ressonância magnética
CERES.

Como Citar

LOPES, Gabrielle Avelar Lamoglia; JUNIOR, Marcondes Cavalcante Franca; PAIVA, Jean L. R.; REZENDE, Thiago Junqueira R. de; CAMPOS, Brunno M. de; CENDES, Iscia Teresinha Lopes. Segmentação do cerebelo pela técnica ceres na doença de Machado-Joseph. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 26, 2019. DOI: 10.20396/revpibic262018521. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/521. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A doença de Machado-Joseph (MJD) é uma ataxia espinocerebelar (SCA) neurodegenerativa até o momento sem tratamento específico. Nos últimos anos, diversos resultados promissores na busca por tratamentos farmacológicos para a doença tem sido descritos. Contudo, a limitada disponibilidade de biomarcadores associada à evolução lentamente progressiva da MJD/SCA3 pode impedir ou dificultar muito a detecção dos efeitos terapêuticos em ensaios clínicos. Nesse sentido, os exames de neuroimagem pela possibilidade de realização in vivo, pela segurança e pelo fato de não serem invasivos, constituem ferramentas ideais. Neste trabalho, utilizamos a técnica CERES, ainda não utilizada na MJD/SCA3, para a segmentação do cerebelo de pacientes com MJD/SCA3. A análise estatística foi realizada pelo teste GLM (Generalized Linear Model) com a correção de Bonferroni, sendo p?0,05 considerado significativo. Porém, os resultados foram discrepantes do que é observado nos estudos neuroanatômicos pois observamos um aumento da espessura e do volume do cerebelo dos pacientes quando comparados aos controles saudáveis. Uma das principais limitação da CERES é o tamanho da biblioteca de imagens segmentadas manualmente (apenas 10 imagens atlas). Outra limitação, por sua vez, consiste na imprecisão da ferramenta CERES em delimitar líquor-substância cinzenta e substância cinzenta-substância branca e realizar a normalização da intensidade de cinza das imagens de ressonância magnética.

https://doi.org/10.20396/revpibic262018521
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