Avaliação da produção de biometano a partir de resíduos da plantação de soja e feijão
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Palavras-chave

Biogás
Digestão anaeróbia
Resíduos agrícolas

Como Citar

SIMIONATO, João; FRANCO, Telma; ELERATE, Josimar. Avaliação da produção de biometano a partir de resíduos da plantação de soja e feijão. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192803. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2803. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Com o agravamento das condições climáticas devido ao efeito estufa, torna-se relevante a discussão de novos combustíveis de origem renovável. O Brasil, por ser um dos maiores produtores agrícolas do mundo, possui uma quantidade muito grande de resíduos agrícolas que podem ser utilizados na geração de energia e de novos combustíveis. Dessa forma, amostras de resíduos das plantações de soja e feijão foram estudados para a avaliação da produção de biometano. Com a composição elementar das amostras foi possível se estimar o potencial bioquímico teórico dos resíduos, encontrando-se 416,41 mL CH4/gSV para os resíduos de soja e 244,83 mL CH4/gSV para os resíduos de feijão. A metodologia utilizada na digestão anaeróbia foi a VDI4630. Dessa forma, a proporção de inóculo/substrato nos reatores foi 3 para 1. Além disso, foram preparados reatores apenas com o inóculo, visto que o inóculo possui uma taxa própria de produção, e com celulose microcristalina para comparação. A coleta dos gases foi realizada diariamente e a quantificação foi feita através do deslocamento de coluna de água. A composição dos gases foi determinada via cromatografia gasosa. Os resíduos de feijão produziram, ao final do experimento, 219,92 mL de CH4/gSV, enquanto que os resíduos de soja produziram 269,53 mL de CH4/gSV. Assim, pode-se dizer que os resíduos agrícolas de soja e feijão são viáveis para a produção de biogás. Além disso, os resultados poderiam ser melhores com a realização de um pré-tratamento.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192803
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Referências

2019P15478A33588O3519.pdf

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