Concepções da modernidade impressas nos livros de leitura
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Palavras-chave

História cultural
Modernidade
Livro didático

Como Citar

SIQUEIRA, Julia de; JUNIOR, Arnaldo Pinto. Concepções da modernidade impressas nos livros de leitura: projetos socioculturais e a educação primária em Campinas (1900-1910). Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192474. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2474. Acesso em: 8 maio. 2024.

Resumo

O projeto de pesquisa analisou livros de leitura destinados à educação primária, adotados em escolas de Campinas na primeira década do século XX, com o objetivo de refletir sobre as relações estabelecidas entre os conhecimentos escolares e os projetos socioculturais vigentes. Como em diversas partes do mundo, a aceleração do crescimento dessa urbe no início do regime republicano foi um processo histórico associado ao avanço das concepções da modernidade capitalista (BENJAMIN, 2009). Objeto da cultura escolar tradicional do Ocidente (ESCOLANO BENITO, 2001), mercadoria produzida em grande escala na contemporaneidade (MUNAKATA, 2012), os livros didáticos exerceram papel significativo tanto na consolidação dos conteúdos programáticos quanto no desenvolvimento de determinadas práticas de ensino e aprendizagem. Ao considerarmos a complexidade dos processos educativos, procuramos dialogar com referências metodológicas da história da educação e da história cultural com o intuito de potencializar as análises acerca das articulações entre os projetos curriculares e a materialidade das fontes, bem como das evidências de conflitos, tensões e resistências culturais dos grupos sociais em ação no período focalizado.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192474
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Referências

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MUNAKATA, K. Produzindo livros didáticos e paradidáticos. São Paulo: Tese (Doutorado em História e Filosofia da Educação) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1997.

Todos os trabalhos são de acesso livre, sendo que a detenção dos direitos concedidos aos trabalhos são de propriedade da Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP.

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