Resumo
O presente projeto constrói uma análise crítica do processo de conformação e colonização da infância pela pedagogia e pela filosofia modernas. Para tal, tem-se como eixo o pensamento do filósofo contemporâneo francês René Schérer. Parte-se da ideia de que a infância é uma invenção dos adultos e o processo educativo o mecanismo para, de um lado, infantilizar as crianças e, de outro, conduzi-las à condição adulta. Portanto, na contramão desta crítica, pretende-se buscar elementos conceituais que construam uma perspectiva não colonizada da infância, tomando-a como “infância maior” (Schérer), na perspectiva de um devir-criança (Deleuze & Guattari).
Referências
ABRAMOWICZ, Anete; TEBET, Gabriela (org.). Infância e pósestruturalismo. São Paulo: Porto de Ideias, 2017.
CORAZZA, Sandra Mara. História da Infância Sem Fim. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2000.
LEITE, César D. P. Infância, experiência e tempo. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.
SCHÉRER, René. Infantis. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
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