Estilo de vida ativo pregresso e sua relação com marcadores bioquímicos de lesão cardíaca e cateterismo cardíaco na síndrome coronariana aguda
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Palavras-chave

Doença das coronárias
Atividade motora
Cateterismo cardíaco.

Como Citar

1.
Ribeiro GR, Trevisan DD, Cornélio ME, Rodrigues RCM, São-João TM. Estilo de vida ativo pregresso e sua relação com marcadores bioquímicos de lesão cardíaca e cateterismo cardíaco na síndrome coronariana aguda. CCFEU [Internet]. 28º de novembro de 2018 [citado 18º de abril de 2024];(1). Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/ccfenf/article/view/48

Resumo

São bem estabelecidos na literatura os benefícios decorrentes da prática de atividade física (AF) regular para pacientes com doença arterial coronária (DAC), como a redução dos níveis séricos de colesterol, controle da pressão arterial e peso corporal, melhora do humor e da saúde mental, entre outros. Avaliar a relação entre AF de lazer, aptidão cardiorrespiratória, o desempenho das enzimas cardíacas e o desfecho obtido por meio do cateterismo cardíaco em pacientes com DAC, internados na Unidade Coronariana. Estudo exploratório transversal em que a AF foi avaliada por meio do Godin-Shephard Leisure-Time Physical Activity Questionnaire, Questionário de Atividade Física Habitual de Baecke; e a aptidão cardiorrespiratória pelo Veterans Specific Activity Questionnaire. A troponina I, enzima CKMB e resultados do cateterismo cardíaco foram obtidos por meio do prontuário. O estudo foi aprovado sob o CAAE nº 58449216.8.0000.5404. Foram realizadas análises descritivas, de correlação e associação para avaliar a relação entre a AF, a aptidão cardiorrespiratória e os desfechos clínicos. A amostra (n=68) foi composta por homens, com idade entre 50 e 60 anos, brancos, que viviam acompanhados, ativos, com baixas renda e escolaridade; com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio sem supra desnivelamento de segmento ST, com precordialgia, hipertensão arterial e dislipidemia, pouco ativos quanto à AF de lazer. A presença de sintomas evidenciou pior aptidão cardiorrespiratória entre aqueles com histórico de infarto prévio. Pacientes com diabetes mellitus apresentaram menor aptidão cardiorrespiratória, maior elevação da CKMB e mais artérias coronárias comprometidas. Quanto à coronariografia, àqueles com menos artérias comprometidas apresentaram maior escore de AF e maiores médias de idade e escolaridade. Foram constatadas correlações positivas entre AF e escolaridade; entre a aptidão cardiorrespiratória e a escolaridade e a renda; e correlação negativa entre a aptidão cardiorrespiratória e a idade; e entre AF e a idade.

https://doi.org/10.20396/ccfenf1201848
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Copyright (c) 2018 Congresso Científico da Faculdade de Enfermagem da UNICAMP

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