Perfil dos neonatos e prevalência do aleitamento materno na segunda etapa do método canguru de um hospital universitário
DOI:
https://doi.org/10.20396/ccfenf220224751Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Método canguru, Recém-nascido de baixo pesoResumo
Introdução: O método canguru configura-se como uma política pública com objetivo de garantir assistência humanizada e qualificada ao recém-nascido de baixo peso e sua família. Apresenta benefícios ao bebê, às famílias e instituições, trazendo evidências de redução da morbimortalidade neonatal e incentivo ao aleitamento materno. Objetivo: Analisar a prevalência do aleitamento materno e descrever o perfil dos neonatos e de suas mães internados na segunda etapa do Método Canguru (Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru - UCINCa) de um hospital universitário do interior paulista. Método: Estudo correlacional descritivo, documental, retrospectivo e de abordagem quantitativa. Foram incluídos 135 prontuários de neonatos admitidos na UCINCa em 2018 e 2019, com idade gestacional ao nascer menor que 37 semanas e que permaneceram na UCINCa com suas mães por, no mínimo, 24 horas. Foi utilizado instrumento para coleta dos dados de caracterização e do aleitamento materno durante a internação e na alta hospitalar. Realizado análise descritiva e inferencial. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 51426021.0.0000.5404 e parecer: 5.027.540). Resultados: O perfil dos neonatos incluiu, em sua maioria, prematuros moderados, de baixo peso ao nascer, de gestação única, cujas mães são adultas jovens. A prevalência do aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar foi de 74,81%. O tipo de leite administrado na admissão e durante a internação na UCINCa apresentou relação significante com o aleitamento materno exclusivo ou não na alta, assim como a duração da internação. Conclusão: Demonstra-se ser possível a efetivação do aleitamento materno exclusivo em bebês prematuros e de baixo peso hospitalizados, atrelado aos benefícios do Método Canguru. Conhecer o perfil e a prevalência do aleitamento materno desta população pode permitir a qualificação da assistência, o gerenciamento dos desafios para a realização desta estratégia, além de promover maior comprometimento da equipe para sua realização.
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