Resumo
Introdução: A Doença Renal Crônica na infância representa um período de instabilidade emocional para toda família. Quando repercute para o estágio do transplante pediátrico, gera alterações na dinâmica familiar, sendo caracterizada pelos sentimentos de medo, incertezas e desesperança, frente ao diagnóstico progressivo e incurável. Desta forma, é necessário um olhar assistencial da equipe de saúde que envolva a família, pois conhecer a experiência de manejo familiar ajudará na elaboração de intervenções específicas. Para isso, o modelo Family Management Style Framework (FMSF) foi projetado para avaliar como a família responde a doença crônica de um de seus membros. Objetivo: compreender o manejo familiar no contexto da espera por um transplante renal pediátrico, de acordo com o FMSF. Método: estudo de caso descritivo, de abordagem qualitativa, que utilizou o FMSF para a coleta, interpretação dos dados e a análise de conteúdo como técnica de análise dos dados. Participou do estudo a família de uma criança com Síndrome Nefrótica, que aguardava por transplante renal. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, análise de prontuário e confecção de genograma e ecomapa. Resultados: a análise dos dados identificou que a família percebe o transplante como uma melhora da qualidade de vida, porém vive em estado de espera moldando a rotina familiar até que esse momento aconteça e possam dar continuidade a vida. Considerações finais: a enfermagem, deve conhecer os diferentes estilos de manejo familiar e realizar intervenções personalizadas, para dar suporte à família nesse contexto.
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Copyright (c) 2022 Carolina Bozeli Rosa, Hellen Angélica Ruiz, Maira Deguer Misko, Ana Márcia Chiaradia Mendes-Castillo