Capacidade funcional de mulheres com câncer ginecológico e mamário hospitalizadas
DOI:
https://doi.org/10.20396/ccfenf220224741Palavras-chave:
Avaliação de estado de Karnofsky, Atividades cotidianas, Saúde da mulher, Enfermagem oncológicaResumo
Introdução: O declínio da capacidade funcional é frequente em pacientes oncológicos, afetando a independência na realização das atividades básicas e de vida diária. Objetivo: Analisar a capacidade funcional de mulheres com câncer ginecológico e/ou mamário hospitalizadas em unidades de oncologia, segundo a Escala de Desempenho de Karnofsky. Método: Estudo descritivo, longitudinal, prospectivo e quantitativo realizado nas unidades oncológicas clínica e cirúrgica de um hospital da mulher. Participaram 231 mulheres internadas com 18 anos ou mais e tempo de permanência mínima de 24 horas na unidade. Os dados foram coletados por um instrumento de caracterização e a Escala de Desempenho de Karnofsky (escore de 0% a 100%), aplicada na admissão e dentro de 24 horas após qualquer mudança clínica significativa durante a internação. A análise dos dados foi descritiva e inferencial, comparando variáveis sociodemográficas e clínicas com o escore da Escala de Desempenho de Karnofsky (teste Mann-Whitney). Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob CAAE: 49160821.3.0000.5404, parecer: 4.910.826. Resultados: A capacidade funcional das mulheres hospitalizadas apresentou na admissão uma média do escore de 70,91% (±20,40), apontando que são incapazes para seguir com atividades normais ou trabalho ativo, porém conseguem fazer o autocuidado. A média do escore também diminuiu ao longo da hospitalização, conforme as alterações clínicas mais relevantes. A maior capacidade funcional foi relacionada à mulheres em tratamento cirúrgico, com câncer de mama, com menos de 60 anos, com companheiro, sem comorbidades associadas e sem a presença de metástase. Conclusão: Conhecer a capacidade funcional de mulheres internadas com câncer de mama e/ou ginecológico pode contribuir para o processo de cuidar da equipe de saúde durante a hospitalização das mesmas e nortear intervenções que previnam ou reduzam o comprometimento funcional, além de promover ações que melhorem a qualidade de vida destas mulheres.
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