Resumo
Introdução: A atuação do Enfermeiro é essencial para que a mãe receba orientações a respeito de como realizar a amamentação de forma eficaz, evitando traumas físicos e psicológicos. Objetivo: Levantar atuação do Enfermeiro frente o aleitamento materno em mães primigestas, destacando os efeitos positivos do aleitamento materno exclusivo. Método: Trata-se de uma revisão integrativa com buscas em fontes encontrada nas bases de dados LILACS, biblioteca eletrônica ScELO, no site do Conselho Regional de Enfermagem (COREN), resultando em 983 artigos no período de 2007 a 2022, sendo 09 selecionados para utilização na pesquisa. Os critérios de inclusão foram artigos na língua portuguesa publicados nos anos de 2011 a 2021, na íntegra, foram excluídas as teses de doutorado e dissertações de mestrado. Resultados: As mães primigestas apresentam grande dificuldade na adaptação a amamentação, por falta de habilidade e familiaridade com o processo ou por falta de incentivo dos familiares e profissionais da saúde, sendo de grande importância a atuação do enfermeiro no acolhimento, desde o pré-natal oferecendo suporte, sanando dúvidas, e na primeira hora após o parto incentivando o aleitamento que é essencial para a colonização intestinal do recém-nascido. A atuação da enfermagem permeia durante todo processo de amamentação, aumentando as chances do aleitamento exclusivo prolongado. Após a revisão foi desenvolvido um folder educativo para as mães composto de dicas sobre amamentação, posições para amamentar e os benefícios do leite materno. Conclusão: Diante do exposto, conclui-se que é de extrema importância a atuação do enfermeiro durante o primeiro contato da gestante com a amamentação, realizando orientações desde o pré-natal, com ações educativas para a gestante e família, predominado por todo o processo de adaptação após o parto, pois, além do incentivo a amamentação, o profissional consegue evitar muitas vezes o desmame precoce, contribuindo com o desenvolvimento infantil adequado da criança.
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