Atuação do enfermeiro na prevenção da violência obstétrica
DOI:
https://doi.org/10.20396/ccfenf220224739Palavras-chave:
Violência Obstétrica, Enfermeiras obstétricas, Parto humanizado, Violência obstétricaResumo
Introdução: O período da gestação é um momento especial para as mulheres, é quando elas criam expectativas em relação aos seus filhos e ao primeiro contato, e é no parto onde essas expectativas se tornam realidade. Em contrapartida, surge o medo do parto, por se tratar de um momento doloroso e de vulnerabilidade para parturiente, onde ocorrem casos de violência obstétrica (VO) e dificilmente são identificadas. Objetivos: Analisar atuação do enfermeiro na prevenção da Violência Obstétrica, identificando as principais causas da VO. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, com busca nas bases de dados BVS e SciELO. Foram selecionados 09 artigos que atenderam aos critérios do tema escolhido, publicados de 2012 a 2022, no idioma português e inglês. Resultados: Com base nos artigos mesmo com uma alta incidência de VO, a vulnerabilidade que a parturiente vivencia durante o parto acarreta na dificuldade de identificar a violência obstétrica, o que levanta a necessidade de estar acompanhada por um profissional que respeite seus direitos e que saiba identificar e prevenir a VO. Além disso existe falha no relacionamento da equipe com a mulher, sendo necessário o desenvolvimento da confiança. É fundamental que o profissional explique e peça permissão antes de realizar qualquer procedimento. Os artigos também apontaram a importância de melhorias estruturais nas instituições para prevenir e identificar a VO. Conclusão: A violência obstétrica pode ser física, psicológica, dentre outros e é de difícil detecção, mas pode ser enfrentada a partir de uma alteração no modelo de relacionamento da equipe com a mulher. Para a redução dos casos de VO é fundamental a atuação preventiva do enfermeiro, sendo este o profissional apto e qualificado para evitar a realização de intervenções desnecessárias, juntamente com melhora estrutural das instituições, com equipes treinadas, que respeitem os direitos da parturiente, visando a humanização no parto.
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