A classificação timbrística através de seus aspectos sinestésicos
PDF

Palavras-chave

Timbre
Sinestesia
Taxonomia

Como Citar

NOVO JÚNIOR, José Eduardo Fornari. A classificação timbrística através de seus aspectos sinestésicos. NICS Reports, Campinas, SP, v. 5, n. 15, p. 1–20, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/pas/index.php/nicsreports/article/view/138. Acesso em: 3 jul. 2024.

Resumo

O timbre musical é conhecido pela sua inefável caracterização. No entanto, a percepção auditiva é capaz de analisá-lo. A cognição humana consegue identificar, reconhecer e relembrar uma infinidade de timbres distintos, desde os da voz humana, até os timbres dos instrumentos musicais. Porém, sua taxonomia normalmente esvaece frente às tentativas de catalogar seus aspectos estruturais independentes. Para isso, valem-se os músicos e os sonoplastas de uma classificação baseada em predicados de outros sentidos humanos, como os sentidos da visão e do tato. Desse modo, classificam os timbres através de aspectos cujos predicados não advêm do sentido da audição. Este trabalho pretende investigar alguns desses aspectos do timbre que são comumente utilizados no meio musical, e que advêm primordialmente da sensação visual e táctil. Estes foram aqui chamados de aspectos sinestésicos. Foram realizados três experimentos de classificação de aspectos sinestésicos do timbre musical. O último (e mais abrangente) experimento envolveu a participação de 40 voluntários que classificaram 16 amostras sonoras de instrumentos musicais em cinco aspectos sinestésicos distintos. Os resultados alcançados são aqui apresentados, explicados e discutidos. 

PDF

Referências

Zhang, X., Raś, Z.W. (2007). Analysis of Sound Features for Music Timbre Recognition.

MUE 2007. Proceedings of the IEEE CS International Conference on Multimedia and

Ubiquitous Engineering, April 26-28, 2007

Truax, Barry (1992). Electroacoustic Music and the Soundscape: The inner and the

Outer World. Paynter, John. Companion to Contemporary Musical Thought. Routledge. pp.

-398. ISBN 0-415-07225-5.

Ballou , G. (1988) Handbook for Sound Engineers: The new Audio Cyclopedia. 3ª ed.

EUA: Howard W. Sams & Company.

Fornari, J. (2010). Percepção, Cognição e Afeto Musical. Capitulo do livro da Anppom:

Título do Livro: Criação Musical e Tecnologias: Teoria e Prática Interdisciplinar. ISBN:978-

-63046-01-7.

Zhang, Xin. (2007) Analysis of Sound Features for Music Timbre Recognition.

International Conference on Multimedia and Ubiquitous Engineering, 2007. MUE '07. Date of

Conference: 26-28 April 2007.

Mauch M., Hiromasa Fujihara, Kazuyoshi Yoshii, Masataka Goto. (2011) Timbre and

Melody Features for the Recognition of Vocal Activity and Instrumental Solos in Polyphonic

Music. Proceedings of the 12th International Society for Music Information Retrieval

Conference, ISMIR 2011.

Berger, K. (1964) Some Factors in the Recognition of Music. The Journal of the

Acoustical Society of America, EUA, n.10, 1888-1891.

Disley, A.C., Howard D.M., and Hunt A.D., (2006) Timbral description of musical

instruments. International Conference on Music Perception and Cognition. 2006: Bologna,

Italy. p. 61—68.

Hollins M., Bensmaïa S. J. (2007). The coding of roughness. Can. J. Exp. Psychol. 61,

–195.

Fletcher, H. (1934). Loudness, pitch and the timbre of musical tones and their relation

to the intensity, the frequency and the overtone structure. Journal of the Acoustical Society of

America 6, 59-69.

Helmholtz, Hermman. On the Sensations of Tone as a Physiological Basis for the

Theory of Music. Translated by Alexander J. Ellis. Reprinted by Dover Publications, Inc.,

New York, 1954.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 NICS Reports

Downloads

Não há dados estatísticos.