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A arquitetura e o habitus no museu paisagem de arte contemporânea (MPAC)
Capa: Marta Strambi, “Dias estranhos vistos de perto”, 2022 (detalhe).
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Palavras-chave

Público
Habitus
Museu paisagem de arte contemporânea (MPAC)
Arte contemporânea

Como Citar

COSTA, Robson Xavier da. A arquitetura e o habitus no museu paisagem de arte contemporânea (MPAC). Revista Visuais, Campinas, SP, v. 8, n. 2, p. 48–62, 2022. DOI: 10.20396/visuais.v8i2.17422. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/17422. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O estudo das relações entre os públicos, a arquitetura e a expografia de museus paisagens de arte contemporânea (MPACs) são fundamentais para os projetos de curadoria e design de exposições nesses espaços. O objetivo deste ensaio teórico é problematizar as relações entre a arquitetura da arte e a interação com os públicos nos MPACs. Partimos dos conceitos de Habitus (Bourdieu, [1966]2007), caixa arquitetônica (Cruz Pinto, 2007) e museu ativo (Montaner, 1995), utilizando a pesquisa qualitativa com revisão bibliográfica. Concluímos que o diálogo entre a arquitetura da arte, o parque/jardim, as exposições de arte e os públicos em MPACs tem de estar permanentemente presentes, desde a concepção inicial do museu, até as modificações cotidianas por ocasião das montagens e desmontagens de exposições temporárias.

https://doi.org/10.20396/visuais.v8i2.17422
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