@article{Fortunato Lima_2020, place={Campinas, SP}, title={Mapa em ruína: metáfora e apelo imaginativo}, volume={6}, url={https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/14770}, DOI={10.20396/visuais.v6i2.14770}, abstractNote={<p>Este artigo apresenta um conjunto de reflexões direta ou indiretamente relacionadas com uma imagem da autoria de Giovani Batista Piranesi: um conjunto de fragmentos de mármore pertencentes a um mapa da Roma Antiga (Fig. 1). O tema da ruina emerge neste contexto preciso e singular. No ato de coligir os fragmentos do mapa, em si mesmo revelador de uma atenção de ordem diferente da habitual, constitui-se uma valorização da ruina e da sua aptidão evocativa e simbólica, mas também do seu poder apelativo da imaginação.  A investigação do fundo concetual sobre o qual desponta esta imagem - considerando as áreas protocientífica, estética e artística em que ela se inscreveu no séc. XVIII- possibilita-nos a sua leitura enquanto metáfora sobre a perceção, representação e reinvenção da ruinas, no contexto urbano da cidade de Roma, naquela época. Por um lado, a imagem citada reflete a perceção da cidade como território desfigurado, por outro, a compreensão das ruinas como valor secular, configurando uma estrutura da identidade cultural e estética. Além disso, a ruina surge, neste artigo, como imensurável repositório da imaginação e como agente catalisador de movimentos psicológicos sobredeterminados. A conclusão imaginativa, inerente aos processos de contemplação estética das ruinas e, eventualmente, das construções, parece relacionar-se com características formais e visuais destes tipos de tema, visualmente caracterizados pela incompletude das formas e por aspetos de descontinuidade e interrupção.</p>}, number={2}, journal={Revista Visuais}, author={Fortunato Lima, Luís}, year={2020}, month={dez.}, pages={95–113} }