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Temos um jeito de se viver aqui
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Palavras-chave

Antropologia da criança
Infância
Quilombola
Identidade
Etnografia

Como Citar

AMORAS, Maria do Socorro Rayol. Temos um jeito de se viver aqui: a identificação quilombola pelas crianças abacataenses. Tematicas, Campinas, SP, v. 26, n. 51, p. 53–86, 2018. DOI: 10.20396/tematicas.v26i51.11617. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/11617. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

Este artigo discute a identificação quilombola dos abacataenses a partir da etnografia sobre/com as crianças. Abacatal é uma comunidade quilombola localizada na área rural de Ananindeua, município integrante da região metropolitana de Belém-PA, remonta ao início do século XVIII com o projeto escravocrata de africanos na colonização da Amazônia. A metodologia orientou-se pelos estudos contemporâneos da antropologia da criança para compreendê-las como como agentes da construção e determinação de sua vida social, daqueles que as rodeiam e, bem como, da sociedade na qual vivem. Nesse sentido, as crianças influenciam e são influenciadas pela cultura, logo, tanto quanto os adultos participam da produção de sentidos e significados, imprimindo-lhes uma dinâmica nas relações entre estabilidade e mudança em Abacatal. O estudo possibilitou compreender a contribuição criativa das crianças abacataenses para o repensar dos esquemas convencionais que envolvem as experiências infantis com as referências e os processos identitários e, no caso de Abacatal, particularmente, evidenciou a participação ativa delas na luta pelo território.

 

https://doi.org/10.20396/tematicas.v26i51.11617
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Referências

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AMORAS, M. R. “No Abacatal (também), uma Flor”: um estudo antropológico sobre a relação criança & trabalho. Belém-PA, 2014. Tese (doutorado em Antropologia). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia – PPGSA, Universidade Federal do Pará-UFPA.

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Copyright (c) 2018 Maria do Socorro Rayol Amoras

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