TY - JOUR AU - Guimarães, Vinicius Oliveira Seabra PY - 2019/12/04 Y2 - 2024/03/29 TI - A construção social acerca da banalidade do mal em Hannah Arendt JF - Tematicas JA - Temat. VL - 27 IS - 54 SE - Dossiê DO - 10.20396/tematicas.v27i54.12338 UR - https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/12338 SP - 59-72 AB - <p>Esse artigo se propõe a analisar o conceito de ‘banalidade do mal’, como concebe a filósofa alemã de origem judaica, Hannah Arendt (1906-1975), especialmente a partir do julgamento de Adolf Eichmann, em 1961, em Jerusalém. Contudo, faz-se necessário registrar que a proposta aqui não é de caráter jurídico ou técnico acerca dos processos legais da condenação de Adolf Eichmann, pois isso requer outra abordagem teórica. Então, a proposta desse texto é compreender a noção filosófica e social da maldade como parte estrutural da sociedade moderna. Para tanto, na perspectiva arendtiana, entende-se que não há de um lado o mal e do outro lado o bem, de forma dicotomizada e dualística, pelo contrário, o percurso teórico-metodológico proposto por Hannah Arendt visa à compreensão do mal a partir dos bons, dos comuns, dos normais, sendo esses os agentes sociais quem mantém a lógica estrutural da ‘banalidade do mal’ no contexto da modernidade</p> ER -