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Caminhos interrompidos: estudo de revisão sobre a vivencia de mulheres frente a interrupção legal da gestação
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Palavras-chave

Interrupção da gestação. Psicologia.

Como Citar

ZAPPAROLI, Liliane; RUBIO, Andreza Viviane; SANTOS, Laise Poterio; FORTUNATO, Marcela. Caminhos interrompidos: estudo de revisão sobre a vivencia de mulheres frente a interrupção legal da gestação. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 6, p. 185–185, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/8860. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A reação a uma gravidez varia de acordo com as circunstâncias em que a mesma ocorreu. Incertezas relacionadas à gestação e sua capacidade de mantê-la geram nas gestantes uma angustia que pode ser minimizada ou potencializada com exames que permitem diagnósticos fetais ainda no período pré-natal. O objetivo deste estudo foi analisar através da revisão integrativa a vivência do luto no contexto de interrupção legal da gestação por malformação fetal. Foi realizado no período de Julho/2015, pesquisa nas bases de dados LILACS, SciELO e PePSIC, com os descritores “aborto induzido” “pesar” “adaptação psicológica” “aborto eugênico” e “anormalidades congênitas”. Os critérios de inclusão foram: artigos indexados, redigidos em português, das áreas de psicologia/psiquiatria, referentes a interrupção legal da gestação por malformação fetal, que tivessem em sua temática a vivência do luto nas mulheres. Foram encontrados 307 artigos, porém apenas 06 atendiam os critérios de inclusão e puderam ser analisados na integra. O diagnóstico de malformação fetal é capaz de desequilibrar a saúde mental dos genitores. A grávida tenta, inutilmente, se afastar do feto como forma de proteção contra a dor gerada pelo diagnóstico. Ao confirmar a existência de uma anormalidade fetal, o que antes era apenas um medo em nível de fantasia, torna-se realidade e a forma como cada mulher vivencia essa situação é única e singular, no entanto todas vivenciam o fim de um desejo, marcado por sentimentos de culpa, revolta e frustração que merecem atenção e acolhimento adequado por parte dos profissionais de saúde.

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Copyright (c) 2016 Liliane Zapparoli, Andreza Viviane Rubio, Laise Poterio Santos, Marcela Fortunato

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