Resumo
Atualmente as sociedades ocidentais vivem na chamada era da “globalização”, definida como um momento caracterizado pela mercadologização da vida social e cultural, pelo declínio da interioridade e da reflexividade como valores, pela valorização da imediatez do prazer; pela super individualização; pela compressão do espaço-tempo; pela desvalorização das ações coletivas. A arte de contar histórias está na contramão disso. Possibilita à imaginação, o convite à escuta, é uma ação coletiva, que fala num outro plano que não é o da razão. O contador de histórias reaparece no mundo globalizado com diferentes características, assim como o público e os locais por onde ele narra. Este relato de experiência descreve como o contador de histórias vem atuando dentro do âmbito da Universidade em eventos, semanas temáticas e/ou reuniões. O trabalho como contadora de histórias dentro da Universidade vem ocorrendo desde 2006 com o propósito de promover por meio das histórias momentos reflexivos sobre os temas tratados nos diferentes eventos que ocorrem na Universidade. O modo narrativo constrói dois panoramas simultâneos essenciais e distintos: o da ação e da consciência, e convidam os ouvintes a olharem pelos olhos das personagens e assim podem observar e refletir sobre seu próprio mundo, promovendo em aliança aos conteúdos técnicos dos eventos maior assimilação destes e resultando em boa aceitação deste tipo de trabalho.Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
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