Abstract
Os camundongos têm sido muito utilizados na experimentação, devendo sua qualidade microbiológica ser mantida, para evitar que eles adoeçam ou morram, transmitam zoonoses e para que os resultados dos experimentos sejam confiáveis. A Escherichia coli faz parte da microbiota entérica dos mamíferos e as estirpes patogênicas possuem fatores de virulência. Este trabalho teve como objetivos: analisar as microbiotas bacteriana e fúngica das fezes dos camundongos Swiss, C57BL/6, BALB/c, C3H/HePas, C3H/HeJ, MDX e YCx43, verificando se existem diferenças entre elas; avaliar a suscetibilidade “in vitro” aos antimicrobianos das E. coli isoladas; verificar resistência a múltiplos antimicrobianos nas E. coli isoladas; pesquisar os fatores de virulência das E. coli isoladas; identificar os microrganismos dos ambientes em que os animais são mantidos. Coletou-se fezes dos camundongos, semeando-os nos meios BHI, ágar sangue de carneiro 5%, ágar MacConkey e ágar Saboraud dextrose. Foi realizado o antibiograma e PCR das E. coli e a cultura de “swabs” da mesa, maçaneta de porta e exterior das luvas dos funcionários. As linhagens apresentam microbiotas fecais diferentes; as estirpes de E. coli são diferentes em cada linhagem e apresentam resistência a múltiplos antibióticos, as estirpes de E. coli não são patogênicas, as bactérias das salas do biotério não foram influenciadas pela microbiota fecal dos camundongos.
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