Abstract
Camundongos machos e fêmeas, prenhas ou não, NOD/Uni diabéticos, não diabéticos, foram infectados por cercárias (10, 25 ou 50) da linhagem BH do S. mansoni. O grau de glicosúria expresso em mg de glicose/dL de urina, foi medido ao final da sétima semana de infecção e os animais, mantidos em isoladores. O sistema porta-hepático foi perfundido para coleta dos vermes adultos e determinados os comprimentos. O diabetes prejudicou o desenvolvimento de vermes machos e fêmeas em fêmeas diabéticas. Foi feita a histopatologia pancreática, hepática e as medidas de áreas de granulomas hepáticos. Os dados de comprimento de vermes foram analisados estatisticamente pelo teste de Tukey e a área dos granulomas hepáticos pela análise de variância. A esquistossomose protegeu do diabetes, principalmente em machos diabéticos, evidenciado pelo aumento da sobrevida. A associação do diabetes, esquistossomose e prenhez diminuiu a patologia das duas doenças. A esquistossomose induziu pancreatite severa precoce, nas fêmeas diabéticas. A área de granulomas hepáticos sofreu redução no decorrer do agravamento do diabetes. Animais no início do diabetes e normoglicêmicos tiveram o mesmo padrão de formação de granulomas.Fêmeas prenhas mostraram formação de granulomas comparadas ao controle não diabético. A hepatomegalia em animais diabéticos infectados diminuiu em função do aumento da glicosúria.This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Lenira Aparecida Guaraldo de Andrade, A. M. A. Guaraldo, Marcos Zanfolin, Delma Pegolo Alves
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