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Biomarcador de síndrome metabólica está associado a maior gravidade do câncer mamário
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Palavras-chave

Neoplasias da mama. Obesidade. Síndrome metabólica. Adipocinas. A-fabp.

Como Citar

NASCIMENTO, Higor Campos; CRALCEV, Christopher; SANTANA, Aline Barros; FARIA, Eliana Cotta; GURGEL, Maria Salete Costa; MAZON, Sílvia de Barros. Biomarcador de síndrome metabólica está associado a maior gravidade do câncer mamário. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 6, p. 117–117, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/8313. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

A obesidade, que está relacionada a diversas comorbidades incluindo a síndrome metabólica (SM), também tem sido associada ao desenvolvimento e progressão do câncer mamário, que é o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. A SM tem sido associada ao risco, tanto para o desenvolvimento como para o pior prognóstico desse tipo de câncer. Dentre as diversas adipocinas secretadas pelo tecido adiposo encontra-se a proteína transportadora de ácidos graxos de adipócitos (A-FABP), que na obesidade está presente em concentrações mais elevadas e tem sido considerada um marcador de SM. Mais recentemente esta adipocina tem sido associada à carcinogênese e a piores prognósticos de vários tumores, incluindo os de mama. Com o objetivo de avaliar a associação da A-FABP com a SM e as características clinicopatológicas do câncer de mama, 152 pacientes atendidas no CAISM/UNICAMP foram classificadas em três grupos: não obesas (NO), sobrepeso/obesidade (SP/O) e sobrepeso/obesidade com síndrome metabólica (SP/O-SM); e tiveram as concentrações séricas de A-FABP determinadas pela técnica de ELISA. Concentrações mais elevadas de A-FABP foram detectadas no grupo SP/O-SM, sugerindo o papel da A-FABP como um biomarcador da SM, também em pacientes com câncer mamário. Além disso, esta adipocina mostrou associações com fatores de pior prognóstico tanto no grupo SP/O-SM, como no grupo NO. Como essas associações foram mantidas após ajustes das variáveis: índice de massa corpórea, circunferência abdominal e idade/estado menopausal, os resultados sugerem relação da A-FABP com maior gravidade do câncer mamário, independentemente de obesidade e incentivam o estudo mais aprofundado dessas relações.

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Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 Higor Campos Nascimento, Christopher Cralcev, Aline Barros Santana, Eliana Cotta Faria, Maria Salete Costa Gurgel, Sílvia de Barros Mazon

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