Abstract
As bases de dados farmacológicos são ferramentas fundamentais para proporcionar qualidade aos pacientes, através do fornecimento de informações confiáveis sobre drogas, toxicologia e cuidados emergenciais. Na Farmácia Clínica proporcionam uma forma rápida de avaliar os diferentes fármacos existentes em uma prescrição, permitindo que potenciais interações medicamentosas (IM) e incompatibilidades entre os regimes de tratamento sejam detectadas e corrigidas. Para a Farmácia Clínica em um paciente sob cuidado intensivo, com diversos agravos clínicos e sujeito a polifarmácia, estas bases de dados são ferramentas ideais para minimizar riscos provenientes de potenciais IM e farmacotécnicas e diminuir a incidência de eventos adversos. Sendo assim o objetivo deste trabalho é demonstrar a contribuição das bases farmacológicas para a realização da Farmácia Clínica e a relevância da informação fornecida. Foram comparados os dados de potenciais IM apontadas por três bases de dados, DrugReax System, Drugs.com e O Pharmacêutico, durante 28 dias, perfazendo um total 32 pacientes apresentando 162 potenciais IM. Os dados foram classificados observando a gravidade apontada pelas bases de dados e sua relevância clínica discutida pela equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Do total de 162 interações, 74% delas foram consideradas relevantes. O fato de alguns medicamentos utilizados no Brasil não constarem nestas bases dificulta a análise de prescrição, no entanto, as bases de dados auxiliam o profissional de saúde a incrementar os cuidados com o paciente e os resultados da terapia empregada, ao mesmo tempo em que reduz a ocorrência dos erros de prescrição.This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Ana Elisa Ribeiro Silva
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