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A prevalência de potenciais interações medicamentosas em um hospital especializado na saúde da mulher
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Palavras-chave

Interações medicamentosas. Segurança do paciente. Avaliação de prescrição

Como Citar

CARVALHO, Roberta Paro. A prevalência de potenciais interações medicamentosas em um hospital especializado na saúde da mulher. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, v. 4, n. 4, p. 161–161, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/7344. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

As interações medicamentosas potenciais são fatores importantes a serem considerados durante o tratamento medicamentoso de qualquer paciente, pois estas podem alterar significativamente o seu resultado. Especial atenção deve ser dispensada aos pacientes submetidos a vários medicamentos, como no ambiente hospitalar, onde o uso de vários medicamentos pelo mesmo paciente é comum.O objetivo deste trabalho foi identificar, classificar e estabelecer a prevalência das interações medicamentosas potenciais em prescrições de pacientes atendidas na Unidade de Internação da Ginecologia do Centro de Atenção Integral à Saúde da MulherDurante 3 meses foram avaliadas todas as prescrições eletrônicas submetendo-as ao sistema interativo DrugReax System™, considerada a fonte bibliográfica mais completa para a identificação e classificação de interações medicamentosasTotalizando 1604 prescrições, a prevalência de interações medicamentosas potenciais foi de 59,4%, sendo que as graves tiveram prevalência de 12,4%. Foi observado que 21,1% das pacientes apresentaram pelo menos uma interação medicamentosa potencial durante o período e, dentre estas, 69,4% estavam em uso de 5 ou mais medicamentos concomitantemente. Os principais medicamentos envolvidos nas interações medicamentosas potenciais graves pertencem às classes dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina, antagonistas de dopamina e AINEs.As interações medicamentosas potenciais ocorrem com relevante frequência e previsibilidade, sendo responsabilidade do profissional farmacêutico a sua identificação e prevenção, seja diretamente, seja na orientação da equipe multidisciplinar, visando à segurança do paciente e o sucesso da farmacoterapia.

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Copyright (c) 2016 Roberta Paro Carvalho

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