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Avaliação da saturação endotelial através da espectroscopia por infravermelho próximo (NIRS)
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Keywords

Espectroscopia de luz próxima ao infravermelho
Endotélio vascular
Oxigenação

How to Cite

RATTI, Ligia dos Santos Roceto; SANTOS, Nathália de Vergueiro Afonso; FALCÃO, Antônio Luís Eiras; MESQUITA, Rickson Coelho; DELAZARI, Lilian. Avaliação da saturação endotelial através da espectroscopia por infravermelho próximo (NIRS): Interação entre o Instituto de Física e Hospital de Clínicas. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 2, p. e02200974, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18162. Acesso em: 20 may. 2024.

Abstract

Introdução: A espectroscopia por infravermelho próximo (NIRS) é uma técnica promissora para avaliar a saturação tecidual de oxigênio (StO2) em tempo real, e pode ser usada durante o teste de oclusão vascular com avaliação da deoxigenação e desoxigenação tecidual. Objetivos: analisar o comportamento da saturação tecidual de indivíduos saudáveis através do método NIRS antes e após teste de oclusão, e verificar se há correlação de distúrbio microvascular com a idade. Metodologia: Este estudo foi prospectivo e intervencionista, em indivíduos saudáveis sem relato de doença prévia, realizado no Hospital de Clínicas da Unicamp no ano de 2021. Projeto aprovado CEP da Unicamp com CAAE :34454920.7.0000.5404. O sensor do NIRS foi posicionado no antebraço dos voluntários que aceitaram participar, e o manguito no mesmo membro, com o indivíduo deitado em decúbito dorsal: o teste de oclusão vascular (TOV) consistiu na insuflação do manguito em 50 mmHg acima da pressão sistólica basal do participante, com manutenção da pressão de oclusão por três minutos e desinsuflação total do manguito. A avaliação da saturação tecidual (StO2), oxiemoglobina e desoxihemoglobina foram efetuadas em repouso, durante e após a oclusão. Resultados: Foram selecionados 41 participantes e incluídos 28, com idade média de 30±13anos, divididos em 8 grupos conforme faixa etária. Observamos que a StO2 basal pré-oclusão vascular manteve-se em torno de 70% em todos os grupos. Durante o Teste de Oclusão Vascular, a StO2 mínima esteve em média em 50% em todos os grupos, não mostrando diferença significativa entre os grupos. Na análise da StO2 basal, mínima e máxima com as idades não houve diferença significativa (p>0,05). Já para a análise durante o TOV houve diferença significativa da taxa de re-oxigenação entre os participantes de 20 e 30 anos com aqueles com idade superior a 40 anos (p=0,02). A área hiperêmica ocorre quando a StO2 atinge seu valor máximo, já que após a oclusão vascular a resposta natural do endotélio saudável é a vasodilatação. Nesse sentido foi possível observar que este valor é maior que a StO2 basal, e essa resposta está relacionada ao endotélio sem complicações microvasculares. Uma vez que o endotélio esteja comprometido por algum fator, é esperado que esta área seja menor, já que o tempo de resposta da circulação não terá a mesma velocidade. Nota-se que em nosso estudo a área hiperêmica analisada não obteve diferença entre os grupos independente da faixa etária. Conclusão: Este estudo piloto evidenciou nesta amostra que há correlação do aumento da idade com menores taxas de re-oxigenação, e que a continuidade desta avaliação pode ser útil para estabelecimento de valores de normalidade referência para as idades. A espectroscopia infravermelha têm se mostrado uma ferramenta importante para avaliação endotelial e metabólica de pacientes com diferentes comorbidades e estabelecer relação entre saturação tecidual e possíveis variáveis clínicas ou antropométricas.

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References

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