Abstract
Introdução/Objetivo: As feiras possuem vários papéis em uma sociedade, de forma econômica, social e ambiental. A palavra “feira” se origina do latim, “feria”, que significa “dia de festa” (1), e durante as festividades religiosas os comerciantes aproveitavam para realizar a troca de produtos. Hoje as feiras reúnem pequenos comércios locais em espaços públicos e contribuem para o abastecimento urbano (2). Dentro do campus, desempenham especialmente o papel de suprir a demanda de fornecimento de alimentos de consumo imediato para a comunidade universitária. Dessa forma, o projeto de revitalização das feiras foi desenvolvido para atender tanto os comerciantes quanto os consumidores locais. Serão apresentados os trabalhos específicos para a melhoria desses locais que foram realizados e concluídos até o momento. Metodologia: O projeto foi desenvolvido em parceria entre as áreas da Prefeitura Universitária. A área dos Pontos Comerciais, responsável pela gestão das feiras dentro do campus, levantou a necessidade de realização do trabalho de revitalização dos espaços, tanto por demanda dos feirantes quanto da comunidade universitária. Em sequência, a Divisão de Manutenção (DM) e a arquiteta da Prefeitura Universitária, realizaram o planejamento e a elaboração do projeto. Os procedimentos para a execução de cada ponto, se desenvolveram conforme as necessidades e as possibilidades para atender da maneira mais breve, viável e econômica. Os espaços contemplados foram: bolsão de estacionamento na Rua Oswaldo Cruz; área da quadra 02 contígua ao prédio da DGA; e área utilizada como estacionamento em frente ao CECOM. Resultados: No bolsão de estacionamento na Rua Oswaldo Cruz, houve várias intervenções. No canteiro foi feita a remoção da camada vegetal superficial; abertura de caixa para preparo de pavimento; base em solo-brita; execução de drenos para evitar o acúmulo de água; cobertura da área com manta geotêxtil; execução do pavimento com brita nº 01 e posterior compactação. A área do estacionamento, recebeu faixa para a colocação das mesas dos feirantes, que foi delimitada com a execução de guia, onde foram necessários os seguintes serviços: corte de pavimento asfáltico; regularização de fundo de vala; assentamento e nivelamento das guias; demarcação das vagas de estacionamento; demarcação das vagas para PCD´s. Na área perto do prédio da DGA, foram realizadas as seguintes intervenções: remoção da camada vegetal superficial; abertura de caixa para preparo de pavimento; aplicação pavimento do tipo BGTC – Brita Graduada Tratada com Cimento; e execução de compactação. Finalmente, na área em frente ao CECOM, foi feita a remoção da camada vegetal superficial; abertura de caixa para preparo de pavimento; base em solo-brita; execução de guias delimitadoras; execução de base em brita nº 01; execução de pavimento com reaproveitamento de fresa asfáltica proveniente das vias do Campus. Conclusão: Os locais contemplados pelo projeto puderam melhor receber as feiras que já vinham acontecendo, solucionando demandas da comunidade dos seus arredores. Além de tornar o espaço mais adequado à montagem dos equipamentos de comércio, houve a melhora do fluxo das pessoas, da distribuição dos feirantes para não prejudicar os serviços dos prédios em volta e dos acessos disponíveis, favorecendo toda a comunidade envolvida.
References
MINNAERT, Ana Cláudia de S. Teles. A feira livre sob um olhar etnográfico. Salvador: EDUFBA, 2008. 422 p. ISBN 978-85-232-0543-0.
MASCARENHAS, G.; DOLZANI, M. C. S. Feira livre: Territorialidade popular e cultura na metrópole contemporânea - DOI 10.5216/ag.v2i2.4710. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 2, n. 2, p. 72–87, 2008. DOI: 10.5216/ag.v2i2.4710. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/4710. Acesso em: 30 ago. 2022.
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