TY - JOUR AU - Araujo, Margareth Batistella AU - Leonardi, Luis Sergio AU - Boin, Ilka de Fátima Santana Ferreira AU - Magna, Luiz Alberto AU - Donadi, E. A. AU - Kraemer, MAria helena Stangler PY - 2016/09/12 Y2 - 2024/03/28 TI - Análise prospectiva entre a terapia com medicação imunossupressiva e o microquimerismo alogênico após transplante de fígado JF - Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec JA - Sínteses: Rev. Eletr. SimTec VL - 0 IS - 2 SE - Eixo 2 - Desenvolvimento de Ensino, Pesquisa e Extensão DO - UR - https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/8288 SP - 131-131 AB - <p>Após transplante de órgãos, células hematopoiéticas derivadas do doador podem ser detectadas no sangue periférico, sendo conhecido como microquimerismo. O objetivo deste estudo foi correlacionar prospectivamente à presença de microquimerismo alogênico, a ocorrencia de rejeição celular e o nível do imunosupressor nos pacientes. O microquimerismo foi analisado em 47 pacientes com idade entre 15 e 65 anos, no 10º dia, 3 meses e 12 meses após o transplante de fígado, através do método molecular nested PCR/SSP, para detectar o gene do MHC-HLA-DR especificamente do doador. O microquimerismo foi demonstrado em 32 (68%) dos 47 pacientes; e destes, apenas 10 pacientes (31.2%) apresentaram rejeição. O microquimerismo precoce foi observado em 25 pacientes (78.12%) e o Microquimerismo tardio em 7 pacientes (21.8%). Entre os pacientes com microquimerismo, 14 utilizaram CyA e 18 utilizaram FK506. No grupo sem microquimerismo, 12 pacientes utilizaram CyA e 03 utilizaram FK506. Foi encontada uma associação entre a presença do microquimerismo e a ausência da rejeição (p=0.02) e também entre o microquimerismo e o tipo de imunossupressor usado. Nossos dados indicam que o microquimerismo e provavelmente os leucócitos derivados do doador, podem ter efeitos imunológicos relevantes na indução da tolerância.</p> ER -