TY - JOUR AU - Guersoni, Vanessa Cristina Bizotto PY - 2016/07/15 Y2 - 2024/03/28 TI - Óleos parafínicos: um problema para a indústria de petróleo JF - Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec JA - Sínteses: Rev. Eletr. SimTec VL - 4 IS - 4 SE - Eixo 5 - Tema Livre DO - UR - https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/7490 SP - 309-309 AB - <span>O petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos que contem, dentre outros compostos, asfaltenos, resinas, aromáticos e parafinas, tendo este último, séria implicação para o transporte do petróleo, principalmente no trajeto que vai da cabeça do poço produtor até a plataforma. </span><span>Nas condições de pressão e temperatura de reservatório, as parafinas estão dissolvidas no óleo; ao serem transportados até a plataforma, encontram temperaturas de 4°C no fundo do mar. </span><span>A temperatura do óleo irá diminuir, e ocorrerá a formação de cristais de parafina, que irão ser depositar nas paredes do tubo, dificultando seu escoamento. </span><span>Essa temperatura é conhecida como Temperatura Inicial de Aparecimento de Cristais (TIAC) e é muito importante ser conhecida, assim como a curva de viscosidade em função da temperatura. A TIAC foi determinada por DSC (calorimetria de varredura diferencial) e a rampa de viscosidade em função da temperatura foi feita no reômetro.  </span><span>A alteração brusca da viscosidade numa determinada temperatura, decorrente do aparecimento dos cristais, não é a mesma temperatura crítica resultante do DSC. Isto pode estar relacionado a sensibilidade da técnica: o calorímetro é sensível a formação dos primeiros cristais, enquanto que no reômetro é necessária uma quantidade significativa de cristais para alterar a viscosidade. </span><span>Estas propriedades são muito importantes de se conhecer para poder prevenir, remediar e mitigar os problemas que podem ocorrer por conta da precipitação de parafinas nos dutos.</span> ER -