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Evolução dos anticorpos anti-hla no transplante renal de pacientes sensibilizados ao doador
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Palavras-chave

Transplante renal. Anti-hla doador-específico. Persistência.

Como Citar

LIEBER, Sofia Rocha; TREVINE, Silvia do Carmo; GONÇALEZ, Ana Claudia; MARQUES, Silvia Barbosa Dutra. Evolução dos anticorpos anti-hla no transplante renal de pacientes sensibilizados ao doador. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 6, p. 247–247, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/8463. Acesso em: 4 dez. 2024.

Resumo

Foi objetivo avaliar a variação da reatividade do soro contra painel de antígenos HLA (%RCP) e a persistência de anticorpos doador-específicos (ADE), em 21 pacientes pré-sensibilizados e submetidos ao transplante renal. O tempo de seguimento pós-transplante variou de 5 dias a 6 anos, sendo que, em 76,2% dos casos, ele foi menor que 12 meses. Três pacientes receberam o enxerto proveniente de doador aparentado e os demais, de doador falecido. Todos apresentavam prova cruzada negativa e algum grau de RCP, incluindo anticorpos contra antígenos do doador na avaliação pré-transplante. Os anticorpos foram investigados empregando-se a tecnologia Mutiplex Luminex® com kits LABScreen Single Antigen e PRA, expressos em MFI (mediana da intensidade de fluorescência) e analisados no programa computacional EpVix. A persistência de anticorpos ADE ocorreu em 8 (66,7%) casos com anti-HLA classe I, com diminuição da MFI em até 35%, em 4 deles. A RCP ficou inalterada ou com discreto aumento (≤13 pontos percentuais). Em outros dois casos, novos tipos foram desenvolvidos e a RCP aumentou em até 20 pontos percentuais. Para os anticorpos contra antígenos classe II, houve a persistência de todos, com aumento no valor da MFI. Em um caso, ainda houve o desenvolvimento de nova especificidade HLA-DR. A RCP aumentou em apenas um caso, apesar de não ter gerado novos anticorpos para os antígenos do doador. Em conclusão, os dados sugerem que, anticorpos contra antígenos HLA classe II são mais difíceis de serem controlados, no pós-transplante renal, quando comparados com os dirigidos para HLA classe I.

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Copyright (c) 2016 Sofia Rocha Lieber, Silvia do Carmo Trevine, Ana Claudia Gonçalez, Silvia Barbosa Dutra Marques

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