Resumo
A adesão ao tratamento de doenças como a aids é um desafio permanente para os profissionais de saúde pelas implicações que extrapolam o indivíduo doente e atingem não só a família como a comunidade. Aprimorar a adesão à terapia antirretroviral de pessoas que vivem com HIV/aids. O trabalho iniciou em 2012 no Hospital Dia do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. A população constitui-se por pessoas que vivem com HIV/aids e outras doenças infecciosas. Em 2012 coletou-se dados de uma amostra aleatória de 141 usuários com aids dos 945 adscritos para avaliar a adesão, considerando-se aderente aquele que ingeriu 95% ou mais dos medicamentos prescritos nos três últimos dias anteriores à entrevista. Dos 141 usuários com adesão analisada em 2012, verificou-se a taxa de adesão de 81,6% sendo maior que a encontrada em 2003, que foi de 73,3%. De março a junho de 2016, faltaram e foram convocados para consultas 268 pacientes e 163 (61%) compareceram às convocações para consulta médica com seguimento do enfermeiro. Realizou-se três pesquisas de satisfação no período. As não conformidades estruturais e de processos foram corrigidas após análise de um check-list com 1479 itens. A clientela adscrita em 2015 foi de 2350 pacientes. O absenteísmo teve redução com a confirmação da consulta médica por telefone. O processo de enfermagem e a confecção da “vitrine da TARV" foram algumas das medidas de segurança. Os pacientes apresentam complexidade social, clínica e terapêutica que podem limitar a elevação dos índices de adesão.
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Copyright (c) 2016 Maria Rosa Ceccato Colombrini, Cíntia Soares Tozzi, Rosana Fins Ramos da Silva, Sandra Mara Queiróz Costa, Roseli Higa, Marcos Roberto Guimarães, Marta Diafrais Santos Borges Rodrigues, Priscila Moreira da Silva, Antonio Sundfeld Iaderozza, Maria de Fátima Peli Mendes