Resumo
O IMC de populações é um dos métodos considerado de fácil aplicação e baixo custo, além disso, gera indicadores para identificar grupos que necessitam de intervenção nutricional. O objetivo deste trabalho foi comparar o índice de massa corporal (IMC) entre sujeitos de diversos grupos praticantes de atividades físicas do Programa Mexa-se Unicamp (anos de 2010 a 2016), onde foram avaliados 205 sujeitos, ambos os gêneros e diversas faixas etárias, observando dados como peso, altura, idade e gêneros. Os testes foram realizados durante este período abrangendo grupos das 8:00 as 9:00 e das 12:00 as 13:00 de 2ª, 4ª e 6ª feiras. Para a medida do peso corporal utilizou-se uma balança digital HBF-214 (Omron), a estatura um estadiômetro (WCS), calculando-se o IMC através da fórmula (kg)/altura² (m²). Neste estudo, o gênero masculino foi representado por 62 sujeitos e o gênero feminino por 143 sujeitos. Do total de 205 sujeitos (41,17%) apresentaram IMC na faixa de 25,0 a 29,9 kg/m², classificados como sobrepeso; 33,95% foram classificados como obesidade I; 18,36% obesidade II em média e 9,38% obesidade III na somatória dos 07 grupos. Neste trabalho foi constatada elevada prevalência de indivíduos com sobrepeso e obesidade I (75,12%). Estes dados podem nortear a iniciativa de se elaborar campanhas de Educação Nutricional através do Cecom e Unicamp a fim de promover ações para a adoção de hábitos de vida saudáveis, uma vez que já existem iniciativas de praticas de atividades físicas na universidade.
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Copyright (c) 2016 Carlos Aparecido Zamai, Cláudia Maria Peres, Camila Martins Queiroz, Andre Mendes Lima, Gabriela Candido Reis, Ricardo Luis Salvaterra Guerra